Limpeza urbana

Não é a primeira vez que abordamos o assunto da limpeza urbana em nossos editoriais. Aliás, o tema, infelizmente, tem pouca importância e muitas vezes equivocadas abordagens na região como um todo. Claro que fatores culturais e históricos ajudam a entender a forma como esta situação é tratada por aqui.

Ter o paisagismo e a limpeza como prioridade é muito comum na maioria das cidades do mundo. Isso é um conceito básico no entendimento que a cidade é a nossa casa em sentido lato sensu (amplo). Portanto, mantê-la limpa, organizada, porque não perfumada e bonita, é, sem dúvida alguma motivo de atração, bem viver e bem-estar, com significativa melhora da qualidade de vida de todos que a habitam e também para quem chega de visita.

Ao contrário, encontrar uma cidade suja, com poluição visual, que vão desde placas publicitárias em espaços públicos, sem calçadas ou com despadronização, pouca arborização, vegetação por cortar, entre outros fatores, causa, além de má impressão, um ambiente desfavorável até para os negócios, sem falar na inibição para novos moradores.

Parece-nos bem animador a forma como o atual governo de Candiota pretende dar sentido e prioridade à estética urbana, até mesmo porque a cidade está precisando desta atenção. Nesta edição, o TP preparou uma reportagem que aborda este novo conceito, que ainda carece de tempo para se sustentar, porém é um passo importante dado. Ainda na região, Pedras Altas possui esse entendimento já concebido há mais tempo, quando o prefeito Bebeto Perdomo deu uma entrevista ao jornal logo após ter sido reeleito, dizendo que pretendia transformar a cidade na Gramado do Pampas.

Portanto, cidades mais bonitas e organizadas é uma tarefa de todos, porém é dever do poder público dar o exemplo e puxar a fila.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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