Logo ali

Outubro está logo ali. Pouco mais de quatro meses nos separam de mais uma eleição onde a publicidade está quase proibida, as verbas de campanha para que os candidatos se apresentem serão muito pequenas e, como sempre, dirão que os eleitores precisam aprender a votar e votar certo, desta vez. Votarão como sempre.
Dia desses, uma matéria jornalística dizia que 96% dos brasileiros têm acesso à internet, mas que 85% destes só entra na internet para usufruir do whatsapp, facebook e outras coisas pouco ou nada educativas. O que só não é pior que assistir novelas e jornais na televisão.
Parece-me que o Brasil vem sendo administrado pelas grandes empresas de comunicação faz tempo. Essas empresas não são nacionalistas, nem comprometidos com o país. São financiadas por outras grandes empresas e seguem a cartilha dos interesses econômicos. Quase nada é tratado sobre mais da metade dos impostos administrados pelo governo federal que são destinados para pagar o juro da dívida e a rolagem desta dívida. Porém, colocam a culpa no déficit da previdência e nos custos trabalhistas. Colocam a culpa no povo. Este mesmo povo que, como quase sempre, em toda história do país, se manteve calado e submisso aos grandes interesses financeiros que continuam determinando os rumos do país.
Eu, como todos, não sei o que fazer para mudar o país, mas sei que precisamos de um governante que possua muito conhecimento e saiba falar com as pessoas. Um líder. Alguém que tenha alegria de viver e que se alegre em servir à nação. Alguém que chegue despojado de interesses materiais, por já ter o necessário, e que não fique fazendo discursos depressivos, passando atestados de incompetência. Alguém que tenha vivências, experiências bem sucedidas, e tolerância, muita, para contornar as investidas das forças que pretendem manter o domínio e a concentração da riqueza produzida.
O maior problema do Brasil é a quantidade média de riqueza que cada brasileiro produz. Isto significa que nossos intelectuais e empresários não estão sabendo dirigir adequadamente os meios de produção. Por outro lado, nossa baixa escolaridade média produz uma classe trabalhadora que exerce atividades por obrigação e não como entes cooperativos de uma sociedade onde todos devem trabalhar com qualidade e respeito ao próximo, no que se trata da qualidade do produto ou serviço oferecido.
E não adianta trabalhar inadequadamente em razão do salário pouco. Isto só vai manter o pouco.

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