MAC – Rodovia da vida

Construída nos idos de 1970, quando Candiota ainda pertencia a Bagé e Pinheiro Machado, a hoje rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC) – que ganhou este nome em homenagem a um grande empresário local somente depois da emancipação -, já chegou a ser conhecida como a rodovia da morte. Não é possível esquecer as tragédias que nela se produziu, com muitas vidas ceifadas.
Entretanto, a MAC é infinitamente mais associada à vida do que qualquer outra coisa. Nela, desde que foi construída há mais de 50 anos, passa toda a esperança de uma cidade e porque não dizer de uma região. A MAC é a artéria principal que leva e traz trabalhadores diariamente. Que transporta milhares de riquezas dia e noite.
Sua fadiga e precariedade incomodavam demais. Deixava a entrada à Capital Nacional do Carvão sombria e perigosa. Contudo, numa articulação do atual governo, mas que tem um simbolismo que transcende as personificações, começou esta semana um sonho acalentado por toda uma comunidade durante anos, qual seja, a de ver a MAC em totais condições de trafegalidade, com sinalização horizontal e vertical, além de acostamento, a tornando mais segura e sendo um caminho mais bonito e atrativo que interconecta uma cidade recortada por núcleos urbanos distantes, mas que respiram um só ar, que é o do desenvolvimento.
Que a reconstrução da MAC seja um marco histórico para que Candiota continue sendo luz regional de progresso, emprego e renda, mas que pavimente igualmente uma cidade mais justa, mais humana, mais bonita, mais limpa, mais organizada, mais florida e com níveis educacionais de dar inveja a quem quer que seja.

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