O drama de Pinheiro Machado

A decisão do funcionalismo de Pinheiro Machado em deflagrar greve é legítima. Talvez, salvo melhor juízo, não seja o caminho ideal neste momento dramático que a cidade vive.
É fato que uma das ferramentas de luta que o trabalhador possui para reivindicar seus direitos e ter melhorias em suas condições de trabalho, é a paralisação. Porém, ao que se enxerga, o município precisa de unidade em busca de soluções para a gravíssima crise que atravessa. Uma greve pode acirrar ainda mais os ânimos, aguçar disputas e aumentar a instabilidade a um processo já bastante complicado.
É certo que o funcionalismo não possui culpa direta ao ponto que chegou o município. Anos de erros administrativos e também de queda na arrecadação, aliado a crise nacional e estadual, colocaram a antiga Cacimbinhas numa encruzilhada histórica. Apontar culpados também não ajuda, porém, por uma questão de justiça, também é preciso, no momento oportuno, identificá-los, até para que os erros não se repitam.
As medidas duras que a atual administração vem tomando podem ser questionáveis, entretanto, quando criticadas, precisa apontar caminhos concretos, com resolutividade e o pragmatismo que a situação exige.

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