A Cidade do Castelo, atualmente administrada pelo prefeito Bebeto Perdomo (Progressistas), já mostra algum alinhamento político para as próximas eleições municipais. Caminhos mostram que o atual gestor irá concorrer à reeleição e nomes já foram colocados à disposição como pré-candidatos a vice-prefeito, sendo já também definido que o vice será do Partido dos Trabalhadores (PT), assim como foi há quatro anos, quando foi eleito o petista e empresário Giovani Friedrich, que acabou renunciando logo no início do governo em 2017, alegando questões pessoais.
Entre os nomes anunciados estão os dos atuais vereadores Mário Teixeira de Mello, Marco Antônio Machado Costa, o Marcola, José Volnei da Silva Oliveira e do ex-secretário de Saúde, Celso Caetano. Além da disputa para quem será o vice, o PT pedrasaltense – que possui uma base forte, especialmente no meio rural -, vive um momento de dúvidas e incertezas.

Mário Teixeira de Mello Foto: Divulgação TP

Celso Caetano Foto: Divulgação TP

Marcola Foto: Divulgação TP

José Volnei Foto: Divulgação TP
Sem uma direção definida desde dezembro do ano passado, após o vereador Marcola optar por deixar o cargo, no momento não há nenhuma liderança que responda oficialmente pelo partido. O diretório estadual do PT deverá definir os rumos da agremiação na cidade e um diretório provisório municipal deverá ser instituído.
Segundo repassado ao TP, uma eleição interna poderá ocorrer nas próximas semanas para definir a nova direção. Isso porque, há atualmente dois nomes à disposição, o de Amarildo Borges e de Juliana Zang.A futura eleição mostra uma divisão interna dos petistas e em razão de não haver liderança oficial, o TP optou por procurar Borges e Zang, para falarem a respeito das candidaturas e a situação atual do partido.
AMARILDO – Ao jornal, Amarildo Borges disse que a outra chapa foi uma surpresa para o atual grupo. “Estava tudo sendo encaminhado e recebi a notícia desta outra chapa, o que acabou dividindo os filiados no partido. Nosso grupo apoia diretamente Mário, José Volnei e o Marcola. Isso, por experiências passadas, verificarmos a necessidade de apoiarmos pessoas ligadas de forma mais intensa ao município. Já tivemos prefeitos e vices que não retornaram mais a cidade ou não possuíam muita ligação. Sem tirar o mérito do trabalho de cada um, apenas pensamos que nossos apoiadores precisam ser mais presentes na cidade”, explica.

Amarildo Borges Foto: Divulgação TP
JULIANA – O TP também contatou com Juliana Zang, para falar sobre o assunto. Segundo ela, a disponibilidade do nome para presidência da chapa, ocorreu após convite. “Sou filiada há muitos anos e militante do partido. Em razão disso fui convidada a concorrer à presidência municipal do partido e resolvi aceitar para dar minha contribuição ao meu partido”, explica Juliana.
Quanto a apoio à pré-candidatos, Juliana disse que ainda não há nada definido, que somente essa questão será verificada quando for eleita a comissão provisória.

Juliana Zang Foto: Divulgação TP