Paulinho Brum “resgatou” a camionete da família, sua paixão Foto: Toni Bitencourt/Especial TP
Fusca, Belina, Chevette. Qualquer carro antigo agrada aos olhos do empresário candiotense e apaixonados por carros, Paulinho Brum Correa, que também é proprietário da Confraria Automotiva Soluções Brilhantes e Serviços Automotivos. “Hoje a tecnologia trouxe carros maravilhosos e com valores astronômicos, mas o que me chama a atenção na maioria das vezes são os carros antigos inteirinhos”, contou Paulinho ao Tribuna do Pampa, durante entrevista via WhastApp.
Proprietário atualmente de um Corsel GT e uma camionete C10 com cor predominante amarela e tom alaranjado de 1973, placa preta, ele conta ser o primeiro antigomobilista de Candiota. “Sou filiado a um clube de carros antigos, tenho a camionete C10 e acredito ser o primeiro veículo com placa preta na cidade”, destacou.
Vó Maria (em pé) junto a camionete C10 Foto: Divulgação TP
Ao TP, ele contou que a camionete era dos avós e foi recuperada em 2016. “Minha vó aprendeu a dirigir nela e depois do seu falecimento, foi dos filhos. Essa camionete foi encontrada depois em Bagé, ficou por um período com o ex-prefeito Manoel Machado até eu comprar ela em 2016”, conta Paulinho, enfatizando a aquisição da camionete como um dos momentos mais marcantes de sua história ligada à paixão por veículos antigos.
“É uma camionete que faz parte da história da minha família, minha vó Maria Brum aprendeu a dirigir nela, dava carona pra todo mundo e quando a pessoa entrava na camionete não podia bater a porta. Gosto de carros e poder comprar um que foi da família foi muito importante”, frisou.
Paulinho, que diz ter vontade de possuir muitos carros antigos, também lembrou da participação de encontros de carros antigos, inclusive a camionete C10 já ter sido premiada. “Devido ao trabalho nunca fui em cidades longes, mas encontros de carros no Estado, região e no Uruguai já participei. Agora com a pandemia não estão ocorrendo encontros, mas acho que são eventos muito bacanas e admiro quem consegue colocar a data na agenda e participar dos encontros. Há muita união entre os antigomobilistas”, relatou.
