31 ANOS DE HULHA E CANDIOTA

Percepção de candiotenses e hulhanegrenses- Apaixonado por Candiota

Há 31 anos Candiota e Hulha Negra viraram independentes, fortes e acolhedoras para quem as escolheu e para quem nasceu e cresceu em seu chão. Uma foi o berço da República Riograndense, e a outra é marcada pela Batalha do Rio Negro.

Nesta edição especial, o TP preparou uma série de entrevistas com pessoas dos dois municípios, para saber sobre sua trajetória e amor pela cidade. Entre as conversas há comerciantes, produtores, funcionários públicos e empreendedores.

 

Apaixonado por Candiota- Duda Belo 

 

Duda Belo está desde os 6 anos de idade em Candiota Foto: Arquivo pessoal TP

Ativo em sua comunidade, Duda Belo veio para Candiota quando tinha apenas 6 anos de idade para morar com o seu pai que trabalhava na CEEE, e afirmou que sempre foi apaixonado pela cidade. “Quando eu vinha pra cá achava um máximo, e quando eu vim morar com o pai foi a glória”, relembrou Duda, que até então morava com sua avó em Bagé.

Com apenas 12 anos, Duda começou a trabalhar em um mercado na Vila Operária. Já aos 14 anos, foi chamado para trabalhar na usina. “Eu comecei a trabalhar na Usina (Fase A e B) e nunca mais saí, fiquei ali até me aposentar em 2019 quando já era CGTE”, afirmou.

Em relação a cidade, Duda lamentou a distância dos bairros. “Os bairros ficam longe um do outro, e sendo perto seria até mais fácil de gerenciar. Mas é uma cidade boa de morar, claro que já foi 60% melhor, mas continua boa pela tranquilidade”, ressaltou.

Sobre as melhorias, Duda disse que é preciso ter mais indústrias diversificadas. “Os jovens estão indo embora de Candiota por ser concentrada apenas nas empresas existentes, e que não tem capacidade para dar emprego para todos. Inclusive, minha filha e meu filho foram embora por isso”, disse, afirmando que fica chateado por isso. “É bem diferente da época do meu pai, que tinha emprego para todos os lados. Não tendo usina, não tem emprego e até o comércio sofre”, afirmou, fazendo referência ao período de construção das usinas, quando o movimento na cidade é maior.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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