Mais uma vez, diante de tantos atos solidários, a população de Pinheiro Machado mostra que a união e o carinho fazem toda a diferença. Depois da mobilização nas campanhas para o Pedrinho, a Laurinha e a jovem Gabriela Costa, chegou a hora de ajudar uma outra bebê – filha de um casal muito querido na cidade.
Há algumas semanas, a pequena Maria Eduarda, filha da Taís Araújo e do Leandro Brum, está internada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre para tratar uma doença chamada fibrose cística. A doença não tem cura e requer um tratamento bastante delicado.
A fim de colaborar com os gastos longe de casa e no tratamento da pequena, voluntários iniciaram mais uma força-tarefa para arrecadação de quantia em dinheiro. Para os pinheirenses, as preocupações financeiras dos papais e da própria Maria Eduarda durante esse período serão amenizadas com uma pequena ajuda de cada um.
Conforme informado para a reportagem, a Dudinha ainda está precisando do oxigênio para respirar, mas já conseguiu leito. Os médicos ainda não sabem por quanto tempo ela vai precisar permanecer internada.
RIFA – Por iniciativa de colegas de trabalho e amigos, já está disponível a rifa de um jogo de cama e banho para a arrecadação de dinheiro. O valor é de R$ 2,00 e os números podem ser adquiridos no Super Mercosul.
DEPÓSITOS – Para quem puder ajudar de outra forma, o papai Leandro Brum liberou as informações bancárias para depósitos na Caixa Econômica Federal (CEF): agência 4506, conta corrente nº 00001209-6 e operação 013. Qualquer quantia será muito bem-vinda.
COFRINHOS – Contando com a mobilização do comércio local, um grupo de voluntários já confeccionou mais de 85 cofrinhos para mais arrecadação. Até o final desta semana, todos estarão disponíveis em lojas, supermercados e em diversos estabelecimentos comerciais para que, no fim da campanha, possam recolher uma boa quantia para ajudar nas despesas da família.
A DOENÇA – A fibrose cística é uma doença genética, hereditária, autossômica e recessiva, ou seja, passa de pai/mãe para filho. A fibrose cística é causada por um gene defeituoso que faz com que o corpo produza um líquido anormalmente denso e pegajoso, conhecido popularmente como muco, que se acumula nas passagens respiratórias dos pulmões e também no pâncreas.
Esse amontoado de muco resulta em infecções pulmonares que podem colocar a vida do paciente em risco e/ou levar a problemas digestivos graves. A maioria das crianças com fibrose cística é diagnosticada até os dois anos de idade.
A doença não tem cura e o tratamento ajuda a retardar a sua progressão. Com os avanços da medicina, os pacientes possuem expectativa de vida mais longa do que há alguns anos.