*Por Marco Antônio Ballejo Canto
As eleições nos Estados Unidos se aproximam e naquele sistema eleitoral meio maluco que eles têm, qualquer prognóstico pode parecer suspeito, no mínimo. Lá não ganha quem faz mais votos. Como republicanos e democratas são um pouco mais fieis que eleitores brasileiros, todos sabem quem vai ganhar na maioria dos estados e nestes, metade ganha aqui e outra metade ganha ali. Quem decide a eleição nos Estados Unidos são os eleitores de 7 estados (são 50) que de vez em quando votam na maioria com democratas e outras vezes com os republicanos, Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Os chamados estados pêndulos. E não são dos maiores em termos de número de eleitores. Pela primeira vez uma mulher pode ser eleita presidente, kamala Harris e seu adversário Donald Trump se voltar a ocupar o cargo de presidente será um dos raros que ganhou, perdeu e ganhou de novo, se é que alguém já fez este caminho anteriormente. Espero que Kamala vença. Trump é um representante da estupidez e esta não é uma boa característica para uma liderança tão importante quanto a do presidente dos Estados Unidos.
Esta semana Botafogo e Atlético Mineiro se classificaram para a final da Libertadores da América. É a primeira vez na história que o Botafogo chega a uma final de Libertadores. Dos quatro grandes do Rio de Janeiro é o único clube que não venceu a Libertadores. Jogou muito mal contra o Penharol em Montevideo, mas deu para o gasto pois havia vencido por 5×0 no Rio de Janeiro. Tenho certa simpatia pelo Botafogo. Garrincha e Nílton Santos não tem participação na minha simpatia. Quando comecei a me interessar por futebol, o Botafogo de Gérson, Rogério, Jairzinho, Roberto e Paulo César Caju estava no auge, campeão carioca e campeão da Copa do Brasil no final dos anos 60 do século passado. O futebol perde importância a cada ano no Brasil, mas o espetáculo precisa continuar e se hoje o acesso da maioria das pessoas aos estádios está muito difícil, em razão dos preços dos ingressos, ver na televisão virou programa de muitos.
Passadas as eleições é tempo de acertar as equipes que estarão tomando posse nos primeiros dias de janeiro e dar os passos necessários na transição. Eleito ou reeleito o que vêm nos quatro anos é novo para quem está no cargo de prefeito e para suas equipes.
Tudo é mais complexo para quem assume o cargo de maior autoridade municipal pela primeira vez, mas os reeleitos ou eleitos de novo precisam ficar atentos a este mundo em evolução onde tudo passa muito rápido, na notícia, nas leis e na qualidade dos projetos.
Há dias que eu fico pensando em coisas que não fiz e que hoje poderia fazer se prefeito fosse, como implantar uma usina de energia solar e economizar o gasto com energia do município. Dezesseis anos atrás a energia solar estava engatinhando. Nem sei dizer se já era viável como posso dizer que hoje é. Dia desses, numa empresa de estruturas metálicas no norte do estado, pude verificar o quanto é barato fazer projetos usando estruturas metálicas. Coisa de colocar naquela pracinha com equipamentos de educação física, por exemplo ou como cobertura de uma quadra esportiva como a quadra aberta da Escola Municipal Monteiro Lobato.
Vivendo e aprendendo, olhando alguma coisa aqui, outra ali. Em todos os lugares há algo interessante. Espero que os novos gestores possam se utilizar de boas ideias que andam dando sopa por aí.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*