As obras para passagem de uma tubulação que liga a Usina de Candiota às bacias de decantação, realizada há algum tempo, acabou por prejudicar um trecho importante da rodovia Miguel Arlindo Câmara (MAC).
Na época, a então CGTEE – atual CGT Eletrosul, realizou o conserto do pavimento no trecho que fica embaixo das correias de carvão, porém, algum tempo depois ele cedeu, criando buracos bem incômodos no local. Por um período, a colocação de material serviu como paliativo, porém a situação está praticamente insustentável.
Recentemente, em visita ao diretor-presidente da CGT Eletrosul, general Antônio Krieger, o prefeito de Candiota, Adriano dos Santos, colocou a situação, inclusive discutindo possibilidades de parceria para uma solução. Na semana que antecedeu o carnaval, em nova visita à sede da estatal federal, em Florianópolis, o assunto voltou a ser debatido por eles, quando, conforme o prefeito, o diretor confirmou a intenção da CGT Eletrosul em fazer o conserto. “Nós já havíamos tomado a decisão, de caso a Companhia, por alguma razão, não pudesse fazer o serviço, a Prefeitura iria fazer. Mas agora com este aceno, podemos deslocar este recurso que investiríamos ali, para outro trecho ou para a sinalização da via”, assinala Adriano.
Em contato com a Assessoria de Comunicação da CGT Eletrosul, esta ratificou a decisão de fazer o reparo. “Sobre o trecho da rodovia Miguel Arlindo Câmara, que passa por baixo da esteira de carvão, informamos que a própria CGT Eletrosul é a principal interessada em recompor esse trecho, uma vez que é a usuária do mesmo. Nesse sentido, após certames licitatórios desertos, a CGT Eletrosul prepara nova documentação para a busca de uma solução adequada”, assinala a nota enviada ao TP.