Usina de Candiota vive incerteza sobre seu futuro Foto: Arquivo TP
Em entrevista publicada nesta quinta-feira (10) no Canal Energia (ver reportagem completa aqui), o CEO da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, é categórico em afirmar que o foco da empresa, que foi privatizada este ano, são as energias renováveis.
No plano de antecipar possíveis movimentos está a descarbonização da matriz de geração da empresa. Nesse sentido, disse o executivo ao Canal Energia, é previsto a saída da Eletrobras da Usina de Candiota (Fase C), que tem contrato até o fim de 2024. A unidade a carvão pertence a subsidiária CGT Eletrosul. “Nesse caso ainda está sendo estudado o que fazer, se a empresa desmobiliza como fez com as duas primeiras unidades de geração da central ou se pode alienar a usina uma vez que a UTE recebeu investimentos de melhoria e pode interessar a outro operador, citando como exemplo a recente venda da UTE Pampa Sul, da Engie”, afirma a reportagem.
O fato, confirmou ele, é que Candiota não deverá fazer mais parte do portfólio da Eletrobras de uma forma ou de outra. Além dessa usina, está no foco da companhia deixar pequenas geradoras em sistemas isolados no Norte do país a gás ou a óleo e que são mais ineficientes que Mauá 3 ou Santa Cruz, ambas a gás natural.
“Olhando para os debates e a agenda de questão ambiental, temos e podemos ser o exemplo de viabilizar os desejos globais, estamos preparados para ser protagonistas na agenda e sermos a ‘green major’ do setor elétrico no mundo”, disse.
