CANDIOTA

Presidente do Simca faz balanço positivo de dois anos de gestão

Para dirigente, funcionalismo municipal teve importantes conquistas no período

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Marcelo Belmudes preside o Sindicato dos Municipários

Marcelo Belmudes preside o Sindicato dos Municipários Foto: Arquivo TP

De fato, desde que a atual direção do Sindi­cato dos Municipários de Candiota (Simca) assumiu a entidade há quase dois anos, a forma de condução tem sido diferente.

Nesta semana, o pre­sidente do Simca, Marcelo Belmudes, conversou com o TP, quando lembrou que no final deste mês de agosto, a atual diretoria completa dois anos de mandato e segundo ele, com conquistas impor­tantes para a categoria.

Marcelo lembra a re­posição acima da inflação na última negociação sala­rial, quando o funcionalis­mo municipal candiotense conseguiu o maior índice do Estado. “Temos consciência que os índices inflacionários estavam baixos, mas são esses índices que nos nor­teiam quando começamos a negociação. Acho que é uma conquista, tendo em vista os outros municípios”, destaca.

O dirigente eviden­ciou o avanço na moder­nização da lei do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), quando se aumentou o número de conselheiros de cinco para sete e a escolha do presidente agora é feita pelos próprios conselheiros e não mais pelo prefeito. “Isso é uma conquista grandiosa, bastando observar como são as escolhas nas maiorias dos municípios”, lembrou.

Ainda sobre o RPPS, Marcelo disse que os repasses hoje estão vinculados as re­ceitas da Prefeitura, evitando assim atrasos, sendo que em nenhum outro município acontece isso. “Conseguimos também a incorporação de algumas verbas que apenas ocorriam o desconto previ­denciário e que não se levava na aposentadoria e agora es­tão garantidas em lei”, disse.

Depois de longo pe­ríodo sem os servidores re­ceberem suas promoções por merecimento, agora, confor­me o Simca, estão todas em dia e os valores que estão em atraso a atual administração já começou a pagar. “Construí­mos isso através diálogo com o governo, que se mostrou até então correto em pagar o que nos é de direito. Fato este que nas últimas administrações não ocorreu”, assinalou.

CONTAS – O sindicalista se referiu também sobre as con­tas do Sindicato. Ele salientou que sempre houve a prestação de contas, porém não eram divulgadas, fato que inclusive está sendo feita nesta edição do jornal.
Marcelo, por outro lado, se diz muito preocupado com o fim da contribuição sindical compulsória. Segun­do ele, a receita da entidade caiu R$ 15 mil para pouco mais de R$ 4 mil. “Esta con­tribuição foi importante para que o Simca tivesse uma sede própria e amplo salão de festas e um carro, além das políticas sindicais. Vamos ter que descobrir outras formas de receita ao longo prazo. Temos em mente uma colônia de férias como os Sindicatos dos Mineiros tem, mas para isso precisamos de receita. Estamos estudando uma for­ma de aumentar a receita para o futuro”, destaca.

REELEIÇÃO – Faltando pou­co mais de um ano para ter­minar seu mandato, Marcelo lembrou que tem direito a reeleição, porém disse que ainda não decidiu se irá con­correr novamente. “O futuro a Deus pertence, mas tenho certeza que estou cumprindo bem a confiança pelo qual meus colegas servidores de­positaram em mim”, resume.

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