Segundo exibido pelo Jornal do Almoço, da RBS TV, nesta segunda-feira (30), o prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB), virou réu, após a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) ter aceito uma denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Segundo a denúncia, Divaldo e outras cinco pessoas (que também viraram rés no processo) são acusadas de superfaturamento num contrato de recolhimento e deposição de lixo no aterro sanitário da cidade entre os anos de 2017 e 2018. O MP levantou um possível sobrepreço de cerca de R$ 1,3 milhão nos serviços prestados pela empresa Lupi Soluções Ambientais.
A empresa, segundo o Jornal do Almoço, declarou que vai comprovar durante o processo que não houve irregularidades na prestação do serviço.
O advogado de Divaldo Lara, José Henrique Salim Schmidt, afirmou em nota que essa denúncia se refere a contrato do ano de 2017 e que foi herdado da gestão anterior, quando havia uma prestação de serviço emergencial e que, segundo ele, não estava sendo cumprida e que gerava caos no recolhimento de lixo em Bagé. “Tal contrato foi auditado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), sendo as contas do respectivo ano aprovadas integralmente, sem indicação de qualquer prejuízo ao erário. Portanto a defesa vê com tranquilidade o início do processo, que é foro adequado para demonstração destes fatos”, assinala ele.
