POSSE

Primeira mulher a dirigir a Corsan defende a privatização da estatal

Governador empossou Samanta para um mandato que deve se estender até janeiro de 2025 Foto: Gustavo Mansur/Secom/Especial TP

A advogada Samanta Takimi tomou posse, nesta terça-feira (13), como a nova diretora-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Ela é a primeira mulher a comandar a companhia, fundada há 57 anos. A solenidade de transmissão de cargo ocorreu no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com a presença do governador Eduardo Leite.

O termo de posse foi assinado pelo governador, pela nova diretora-presidente e pela secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann. Samanta foi nomeada para um mandato que deve se estender até janeiro de 2025.

A servidora substituirá Roberto Barbuti, que anunciou sua saída do cargo no fim de maio. Desde 2020, Samanta atuava como superintendente de Relações Institucionais da Corsan, sendo funcionária de carreira da companhia desde 2012. Entre suas principais atribuições estava a interlocução com os municípios.

Em seu pronunciamento, a nova diretora-presidente destacou o aspecto social do sistema de saneamento e defendeu a continuidade do processo de privatização da Corsan, que está em curso. “Com grande satisfação, eu assumo o desafio de seguir a transição rumo à universalização dos serviços e à finalização do procedimento de desestatização. O principal objetivo é acolher a população. Saneamento é mais que água e esgoto. É dignidade, elevar todos os índices possíveis. Os reflexos são sentidos na educação, na saúde, na forma como as pessoas se integram à sociedade. São muitos os benefícios do saneamento”, afirmou.

Ao iniciar sua fala, Leite comentou o protagonismo feminino e a representatividade da escolha de Samanta para chefiar a Corsan. “As mulheres estão vivendo um momento importante. Esse avanço, do ponto de vista de ocupação de espaços pelas mulheres, é uma vitória para toda a sociedade”, observou.

O processo de privatização da Corsan foi judicializado e aguarda uma decisão para prosseguir ou não. Na região, Dom Pedrito, Aceguá, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Herval e Piratini são atendidos pela estatal.

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