ATIVIDADE FÍSICA

Projeto “Movimente-se, não importa como” é retomado em Pedras Altas

Atividades foram interrompidas por mais de dois anos devido à pandemia de Covid-19

Caminhadas ocorrem em vias públicas do município Foto: Divulgação TP

Com ações que visam a estimular a pratica regular e orientada de atividades físicas, oferecendo a população pedrasaltense melhorias na saúde e auto-estima, recomeçou neste mês de setembro, o projeto Movimente-se, não importa como.

Suspenso por mais de dois anos devido à pandemia de Covid-19, o projeto iniciou em 2020 e foi retomado neste mês de setembro, visto ter por objetivos o fortalecimento da promoção da saúde, de hábitos alimentares saudáveis, ações de controle do tabagismo, mobilização da convivência comunitária, estímulo ao entretenimento e lazer aliado as atividades físicas, além do combate ao sedentarismo, excesso de peso, estresse, cansaço e depressão.

De iniciativa da Secretaria de Saúde de Pedras Altas, o projeto é orientado pelo profissional bacharel em Educação Física Julio Cezar Garcia dos Santos, mais conhecido por Pelezinho. Conforme ele explicou, o projeto foi elaborado a pedido do então prefeito Bebeto Perdomo e retomado em 2022 a pedido do secretário de Saúde Celso Caetano. “A população estava ansiosa para a volta destas atrativas e benéficas atividades”, frisou.

Santa Matilde (boné) afirma adorar as caminhadas em grupo Foto: Divulgação TP

O PROJETO – As atividades, voltadas a pessoas de todas as faixas etárias, acontecem duas vezes por semana, as terças e quintas-feiras, a partir das 15h, mas deverão sofrer alterações de horário no verão devido ao sol quente.

De acordo com Janice Fonseca de Lima, gestora da Rede Bem Cuidar e técnica em enfermagem do COE/Covid, uma equipe de profissionais integram o projeto, colocando em prática um conjunto de atitudes, valores éticos e comportamentais, compromissos e habilidades para a promoção da saúde. Ela destaca a inclusão social no projeto. “A inclusão é um importante papel, apresentando novas atividades em grupo, além de resgatar a alegria de viver dos participantes. Independente da faixa etária, a população é convocada a participar para este momento que também é de integração e socialização, fatores que agregam muito na vida de cada um”, destacou Janice, lembrando que o projeto foi incluído dentro da Rede com um destaque para a participação dos idosos e hipertensos, com início por caminhadas.

Atividades iniciaram em 2020, antes da pandemia e precisaram ser interrompidas Foto: Divulgação TP

ACOMPANHAMENTO – Segundo Janice, há orientação e cuidado com os participantes antes e após o exercício na Unidade Básica de Saúde (UBS), com verificação de pressão arterial e outros sinais com a equipe de enfermagem. Já Pelezinho explicou que passada a parte médica, o grupo realiza alongamentos, caminhadas, corridas e exercícios na academia ao ar livre, combatendo o sedentarismo e promovendo a saúde mental e inclusão social. Janice completa acrescentando como benefícios a luz solar, redução da fome e sono e melhora hormonal.

Pelezinho, que é apaixonado por esportes, independente da modalidade, lembra que metade das crianças, adolescentes, entre população em geral brasileira, não pratica atividade física de acordo com o tempo ideal preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de no mínimo meia hora, por pelo menos três vezes por semana. “Sei que é difícil ter uma rotina esportiva, porém todos sabemos dos importantes benefícios que os esportes apresentam, como a motivação de poder mais, querer fazer algo por si, não ficar entregue a preguiça, aumentando da disposição, controlando e prevenindo riscos cardiovasculares, dores e desconfortos articular e muscular, melhorando a qualidade do sono, aliada a perda de peso”, ressaltou.

PARTICIPANTE – O TP conversou com uma participante do projeto, a Santa Matilde Silveira Correa, de 71 anos, que falou como se sente com as atividades. “Estou adorando as caminhadas que estamos fazendo ao ar livre. O professor nos anima bastante, é um momento agradável, não sinto mais as dores nas pernas, me sinto disposta até para as atividades na minha casa”, relatou a idosa.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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