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Queijaria de Pedras Altas atua há mais de 10 anos no município

Agroindústria produz 300kg de queijo na semana Foto: Divulgação TP

A queijaria Mãe Natureza foi inaugurada em seis de novembro de 2009 no assentamento Nossa Senhora da Glória, no município de Pedras Altas. Quando implantada, já havia produção de queijo há dois anos. A agroindústria tem participação de algumas associações, e o projeto inicial teve o suporte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que auxiliou no apoio técnico da implantação e ofereceu cursos, planejamentos e todo o respaldo necessário.

O COMEÇO – Em conversa com a equipe do Tribuna do Pampa o coordenador Elio Lazari, falou sobre o trabalho e a produção que é feita todos os dias, destacando que a agroindústria agrega valor ao trabalho e ao produto. “Eu trabalho com leite há muitos anos, e sempre pensei em um dia fazer o trabalho mais difícil, que é tirar o leite do dia e deu certo”, destaca. No início, o grupo era formado por cinco pessoas, Lazari, Geny Maria de Lazari, Waldemar de Oliveira, Dilda de Oliveira e José Valmir Casariam – já falecido. Atualmente, a equipe é composta por 12 sócios.

Existe uma equipe de associados que trabalha apenas com a produção do leite, e outros na fabricação e venda. “A produção do leite é individual, cada produtor associado produz”, explica Lazari. A administração da fabricação é responsabilidade de Lucélia de Oliveira, Maria Stafor, Nádia Venâncio e Cíntia Fontoura. Já a parte de vendas, é trabalho de Lazari e do sócio Edi Wilson Faligurski. Os pontos de comercialização são nos municípios de Pedras Altas, Herval, Arroio Grande, Pedro Osório, Cerrito, Pelotas e Pinheiro Machado.

São produzidos 100 litros de iogurte na semana Foto: Divulgação TP

FABRICAÇÃO – A agroindústria tem capacidade para industrializar até 700 litros por dia, sendo que 500 litros são para a produção de queijo, e o restante é destinado para produção de iogurte. No total, 300kg de queijo são produzidos em média semanalmente, e 100 litros de iogurte.

Lazari contou como se sente em relação ao trabalho que é feito e sobre a produção que é realizada por famílias do campo. “Uma agroindústria no meio da zona rural, além de fixar as famílias no campo, agrega valores. As pessoas que trabalham residem aqui, e vivemos bem em um emprego que é da gente, buscamos sempre melhorar e levamos o nome do município”, ressalta. Além da venda para municípios vizinhos, o coordenador destacou a participação em feiras em toda a região, inclusive na Expointer em Esteio, e confirmou a presença no evento neste ano.

Além disso, ele ressaltou o apoio que recebe do governo municipal, da Emater e da comunidade pedrasaltense. “Nós contamos com o apoio da Emater regional e do município, e a cidade também nos dá muito apoio. Se não tivermos suporte técnico e ajuda, não tem como sobreviver. E estamos sempre na busca de auxílio”, finaliza.

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