Danúbio e Rogério já se enfrentaram no ano passado, só que o pedetista era vice Foto: Divulgação TP
O município de Pinheiro Machado é um dos cinco gaúchos que terão que passar por um novo processo eleitoral em 2021, as chamadas eleições suplementares.
A Terra da Ovelha está nessas condições porque o vencedor das eleições de 15 de novembro último, foi o ex-prefeito Carlos Ernesto Betiollo (PSDB), que em todas as instâncias da Justiça Eleitoral foi considerado inelegível por incorrer na Lei da Ficha Limpa. Betiollo foi condenado pela Justiça Federal em segunda instância sendo acusado de desacato e desobediência qualificada durante uma fiscalização em sua propriedade rural em 2016.
Como desdobramento, a cidade neste momento é governada provisoriamente pelo presidente da Câmara, Ronaldo Madruga (Progressistas), sendo que já declarou publicamente que não será candidato nas eleições suplementares, que ainda não tem data para acontecer. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já definiu quais são as datas possíveis para as eleições suplementares: 7 de março, 11 de abril, 2 de maio, 13 de junho, 4 de julho, 1º de agosto, 12 de setembro, 3 de outubro, 7 de novembro e 5 de dezembro. Em Pinheiro Machado, muitos acreditam que a data será 2 de maio – que coincidentemente será o aniversário de 142 anos da cidade.
CANDIDATOS – O TP conseguiu confirmar com ao menos dois pré-candidatos a prefeito nas eleições suplementares. Nos bastidores, a aposta é que sejam apenas esses.
O professor e ex-vereador Rogério Moura (PSB), que ficou em segundo lugar nas eleições de novembro passado, disse que está pronto. “Claro que sim. Estamos firmes, rumo a vitória. Agora mais do que nunca”, enfatizou, afirmando que a coligação PSB, Progressistas e MDB está novamente afinada e coesa. A chapa se repetirá com Paulinho Alves (Progressistas) como vice. “Nosso time tá fechado”, afirmou Rogério.
O empresário e ex-secretário de Obras da cidade, Danúbio Peres (PDT), que foi o vice na chapa de Betiollo, da mesma forma confirmou sua pré-candidatura a prefeito desta vez. Ele declarou que a indicação da vice caberá ao PSDB, que deve fazer uma pesquisa. Nomes como dos vereadores Renato Rodrigues e Fábio Dias, professora Marisa Peterle e o do ex-vereador Giovane Teixeira, são cogitados. Danúbio disse que outros nomes fora do círculo político também estão sendo sondados.
PT – O jornal conversou com o ex-vereador e que foi candidato a prefeito nas últimas eleições, ficando em terceiro lugar, Gilson Rodrigues, para saber a posição do PT no novo processo eleitoral. Uma decisão, segundo ele, já foi tomada pelo partido, que é a de não ter candidatura própria. Gilson disse que ele neste momento é assessor do deputado federal Dionilso Marcon para a região Sul e que nem pode, por este motivo, ser candidato novamente.
O ex-vereador disse que o PT debate se apoia alguém ou se manterá neutralidade. Ele informou que já houve uma conversa formal com o PDT e PSDB e que de forma informal foi conversado com PSB, Progressistas e MDB. “Não há decisão alguma. Vamos aguardar a data da eleição ser marcada e a aí teremos uma definição. Estamos abertos ao diálogo”, disse.
