
Folador e Hermelindo estiveram reunidos na Secretaria de
Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República Foto: Divulgação TP
Nesta semana, o prefeito Luiz Carlos Folador (MDB) e o diretor de Comunicação do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Hermelindo Ferreira, estiveram em Brasília para sondar como anda a questão da edição de uma Medida Provisória (MP) por parte do governo federal, que contemple a prorrogação dos contratos de fornecimento de energia da Usina de Candiota, que está paralisada desde o dia 1º de janeiro deste ano, justamente pelo fim dos contratos. A expectativa que se criou após a vinda do presidente a Rio Grande, quando anunciou a retomada do Polo Naval, é de que após o carnaval, a MP começaria a tramitar.
Neste momento, a Âmbar Energia, que é a dona da Usina de Candiota, aproveita a parada forçada para realizar uma manutenção preventiva na unidade industrial.
Segundo apurado pelo TP junto a Folador e Hermelindo, não há, por ora, nenhuma novidade concreta sobre a elaboração da MP por parte do Ministério de Minas de Energia (MME) – que é o órgão que ficou responsável para este encaminhamento. Segundo eles, o MME ainda aguarda a autorização da Casa Civil para dar andamento.
Folador assinalou que, numa agenda marcada pelo Frei Sérgio Görgen, foi realizada uma conversa com o chefe de Gabinete da nova ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, Miguel Steffen. Hermelindo destacou a recepção dele, que conhece a situação de Candiota, sendo que o Paraná, estado de Gleisi e de Miguel, também vive situação semelhante com a Usina de Figueiras paralisada e que depende da MP para poder voltar a funcionar. O gabinete da ministra ficou de fazer a interlocução com a Casa Civil para dar agilidade no processo, quando foi conversado com o secretário Especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, que deverá contatar o Frei Sérgio assim que tiver uma novidade. “Estamos esperançosos e acreditando que vamos conseguir. Voltamos felizes e com boa expectativa”, disse Folador.
Ainda, ambos mantiveram contatos com deputados federais e senadores.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO