Simbiose – A indústria conectando suas fronteiras

Se por um lado é esperado que as cidades sejam cada vez mais inteligentes, como foi visto em nossa ultima coluna, o mesmo é esperado das indústrias.
Apesar de já estarmos na quarta revolução industrial, chamada agora de Indústria 4.0, que traz consigo a ampla conectividade, através da Internet das coisas, as simulações em espaço virtual entre outros grandes avanços, a esmagadora maioria das organizações vivem no conceito antigo quanto a sua localização.
A análise do status atual nos parece simples de fazer, pois basta olharmos para as indústrias e pensarmos nas forças que conduziram as suas instalações nos locais onde estão. Com isso, temos industrias que se instalaram próximas a comunidades e comunidades próximas a industrias, mas o que nos salta aos olhos, a partir o viés da sustentabilidade, é que elas estão distantes entre si e completamente desconectadas.
O conceito de simbiose traz justamente o olhar da conectividade das diversas industrias e como elas podem criar uma dinâmica de trocas de informações, produtos, resíduos, recursos naturais, energia, e o principal, reduzindo poluição.
Os chamados Parques Industrias seria o primeiro passo para esse objetivo. Através deles é possível agrupar as indústrias. Isso feito, o segundo passo é pensar estrategicamente nas indústrias que estarão alocadas ali, para só então desenhar os fluxos de trocas. Um exemplo:Uma empresa moveleira poderá fornecer resíduos de madeira uma indústria química gerar vapor e fornecer a cola que será aplicada na indústria moveleira.
Outro exemplo é ter um circuito fechado de recurso hídrico, no qual o tratamento de efluentes permite que uma mesma quantidade de “água” atenda a diversos processos fabris.

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