Mais uma vez o Rodeio Municipal realizado em Candiota, foi pauta na Câmara de Vereadores e Vereadoras na sessão do último dia 29. O assunto foi levantado pelo vereador Guilherme Barão (PDT), que levou documentos e afirmou que houve dinheiro público investido para que o evento acontecesse.
Em sua fala, Guilherme relembrou que o ex-vereador e ex-secretário Geral de Governo, Dinossane Pech, que esteve no Legislativo prestando contas sobre o rodeio no último dia 22, afirmou que o evento não era municipal e que isso ficou bem claro para todos. Na segunda-feira (29), Guilherme levantou o questionamento sobre o significado de improbidade administrativa. “Foi dito aqui que não foi investido nenhum real do município, a Secretaria de Cultura contratou uma ambulância, tanto para o rodeio como também para o Velottera”, citou, dando continuidade. “A Secretaria Geral de Governo na qual o secretário era o Dino, e agora é importante frisar, contratou serviço de madeira para o rodeio, tanto para fazer as tábuas como as mangueiras. A Secretaria também contratou o serviço de alambrado para a pista de rodeio, fornecimento de material para a construção de vestiários e confecção de madeira. Totalizando em R$ 51, 8 mil, dinheiro público, a Prefeitura pagou e está no portal de transparência”, destacou o vereador.
Na oportunidade, Guilherme explicou que improbidade administrativa significa que o gestor não pode investir dinheiro público em área que não seja de domínio do município, afirmando que está cobrando para que o povo e a comunidade saibam onde o dinheiro está sendo investido. Ainda, o vereador ressaltou que não é contra a realização de eventos como este, desde que façam as coisas dentro da legalidade. “Eu sou contra ao mal uso do dinheiro público. Que fique bem claro aqui, eu tive a atenção de ler a ata e foi dito que o assunto tinha sido esclarecido, mas não tinha sido esclarecido, está aqui”, disse.
Ainda, ele afirmou que a área em que a pista do rodeio foi construída, não é pública. “Dinheiro do povo utilizado naquela área que não é do município. Cabe a mim fazer a minha parte, e eu estou fazendo”, concluiu.
O TP fez contato com Dinossane, para saber o seu posicionamento sobre o assunto. Em resposta, ele falou que o seu esclarecimento já foi feito na sessão em que participou, e que no momento não tem mais nada para falar a respeito.