Três Toques- 27/ABR a 4/MAI/2023

1o DE MAIO

Este dia é reverenciado e festejado no mundo todo por sua universalidade. É cultuado, amado
e cantado em todos os idiomas do mundo. Onde houver pessoas, há trabalho e trabalhadores.

O trabalho é, por definição a atividade humana mais digna, porque impacta diretamente na sobrevivência da nossa espécie e na nossa felicidade e dignidade. Dentro de regras e da dignidade humana o trabalho é reclamado pelo universo religioso, político e social.

Somos sociais, estruturados como famílias, para criação de filhos. A primeira célula social é a família. O trabalho tornado renda, salário, têm que bastar para isso.

Há um chavão de que o trabalho dignifica o ser humano. Sim, só que os rendimentos não são lineares. Atribui-se um valor próprio para cada atividade, com graus inalcançáveis para os mais fracos, para os incultos.

Por isso temos salários “mínimos”. São tão mínimos que não basta para a sobrevivência de uma família. A miséria social aparece justo daí.

TRABALHADORES

Os trabalhadores somos todos nós que temos discernimento, saúde e possibilidade de buscar renda para sustentar nossas necessidades. O trabalhador faz do trabalho a sua riqueza e seu bem-estar. Quem pode exercer uma atividade lucrativa própria é um trabalhador tão digno como qualquer outro.

Quando fui menino de roça dizia-se “quem não trabalha não come”. Era dito por pais, avós e tios para nos estimular a trabalhar. E nós acreditávamos e aprendemos a amar o trabalho, invertendo o ditado bíblico de que o trabalho seja “castigo”.

Com a revolução comunista surgiu a “classe” dos trabalhadores” e todas as outras “classes”. O atrito entre classes foi inevitável. A ambição por poder, por domínio, trouxe consigo miséria e indignidade.

A luta de classes nos jogou uns contra os outros, separou nações e povos e gerou toda a miséria social e econômica que vivemos hoje. Há regras para o trabalho. Nós temos a CLT, mas muita gente não cumpre as leis.

Temos tribunais para julgar as demandas em três níveis com uma batelada de juízes e um séquito de prepostos para zelar pelas leis trabalhistas.

O trabalho braçal paga salário, que significa sal, suor. Os doutos recebem honorários, que significa honra, limpeza, dignidade.

Assim, estamos divididos em classes e continuaremos com as injustiças sociais cada vez desvalorizando a dignidade humana que prega que fomos criados à imagem de Deus. TODOS, TODOS IRMÃOS.

E AGORA???

Vós, prezados leitores, saberiam afinal dizer o que comemoramos em 1o de maio?
É o Trabalho ou o Trabalhador?

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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