Empreendimento irá reduzir quantidade de resíduos depositados no aterro Foto: Silvana Antunes/Especial TP
Um novo empreendimento está em fase de construção junto ao Aterro de Candiota, a Usina de Triagem. A área já passou por terraplanagem, parte civil e montagem de galpão. De acordo com Silveira, os próximos passos para o empreendimento entrar em funcionamento são a liberação, por parte da CEEE Equatorial, de um projeto elétrico para instalação de cabine e a chegada de equipamentos para reciclagem.
O supervisor de Operações da Meioeste é otimista quanto a Usina de Triagem. “A usina será semi-automatizada, gerando em torno de 25 empregos diretos com uma operação de 16h diárias”.
Questionado sobre os benefícios do novo empreendimento, Gesiel destaca a geração de emprego, qualificação de mão-de-obra – que vai de serviços gerais a operador de equipamento e líder de equipe e controle do material descartado no aterro. “Vai diminuir a quantidade de resíduos depositados no aterro. Teremos uma durabilidade maior para a célula e produção de gás garantida, pois teremos uma maior concentração de material orgânico, rico em gás metano. Portanto, teremos qualidade de gás limpo e durabilidade da célula, qualidade de compactação e um material que traz vida à natureza. Vamos atingir um bom percentual de aproveitamento de resíduos”, explicou o supervisor.
Cabe salientar que foi feito um estudo de gravimetria dos resíduos – característica física do resíduo que traduz o percentual de cada componente em relação ao peso total da amostra de lixo analisada. “Contratamos uma empresa para fazer estudo dos resíduos de cada cidade para verificar a quantidade de cada descarte. O estudo foi feito de segunda a sábado, durante cerca de seis meses, do material de cada cidade, verificando produção e qualidade dos resíduos para chegar a um controle de produção de retorno para o galpão. Não estamos montando uma unidade sem testes e conhecimento, sabemos o resultado do retorno”, explica o supervisor.
A previsão para início das obras é abril de 2022. Um estudo quanto a forma de operação ainda está sendo avaliada pela Meioeste Ambiental.
* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso
