O vereador e presidente da Câmara de Candiota, Gildo Feijó (MDB), trouxe um tema para a tribuna na última segunda-feira (1º), que após a pandemia tinha caído no esquecimento na cidade.
Gildo disse que muitas pessoas estão incomodadas novamente com o som alto e muita perturbação pública no centro candiotense, especialmente aos fins de semana. “Moro longe do entorno da praça Dario Lassance e ouço da minha casa o barulho”, disse. Ele enfatizou que o assunto já tem denúncia no Ministério Público e até abaixo-assinado. O vereador lembrou que o Código de Posturas do município já regulamenta esse tipo de situação, bastando ser aplicado. O edil promete atuar junto ao Executivo para que haja fiscalização e a perturbação seja coibida.
A legislação, que não é apenas municipal, sinaliza que após às 22h até às 7h deve imperar a chamada lei do silêncio, não podendo haver ruídos acima dos 45 decibéis (medida para a intensidade sonora). Mesmo antes desse horário, há uma regulamentação para a amplitude de barulho. “Não é possível que as pessoas tenham que se mudar para poderem dormir”, assinalou Gildo.
O parlamentar disse que até entende a juventude, porém chamou a atenção que a liberdade de um vai até começar a do outro. Ele propõe, como já havia sido feito no passado, que seja destinado um local para que esses grupos possam ouvir seus sons sem incomodar terceiros. “Estaremos firmes junto ao Executivo para que haja uma fiscalização. Me perdoem os mais jovens, mas não é possível isso persistir”, disse.
PASSADO – Em 2019, a situação ganhou contornos dramáticos, quando um morador do centro da cidade, incomodado com o alto som dos carros, efetuou disparos de arma de fogo para o alto e acabou sendo agredido em via pública, tendo uma das pernas fraturadas.
Na ocasião, a Brigada Militar aumentou a fiscalização, inclusive fazendo algumas apreensões de veículos.