POLÍTICA

Vereadores discutem situação dos camelôs em Piratini

Tema foi debatido já na primeira sessão legislativa de 2018

Proprietários de trailers e bancas e taxistas estiveram acompanhando a sessão

Proprietários de trailers e bancas e taxistas estiveram acompanhando a sessão Foto: Maurício Goulart/Especial TP

Após o recesso, os vereadores da Câmara Municipal de Piratini, retornaram nesta quinta-feira (1ª) as suas atividades. Já na primeira sessão de 2018, os parlamentares discutiram a atual situação do camelódromo, bem como do ponto de táxi localizado em frente à praça Inácia Machado da Silveira, além dos trailers.

Conforme o Ministério Público, estes três ítens citados estão localizados em partes do centro histórico do município e por isso, a Prefeitura Municipal tem 45 dias para se manifestar sobre o caso.

Para o vereador Marcial Lucas Guastuce (MDB), é dever dele e de seus colegas, ajudar essas pessoas que trabalham para sustentar suas famílias, pois aproximadamente 50 pessoas dependem deste tipo de serviço. Além disso, o vereador falou também que este é um dever do prefeito Vitor Ivan em assumir o compromisso e fazer com que não existam essas mudanças.

O assunto, no entanto, preocupa os comerciantes e taxistas que utilizam o local há anos para o trabalho. A Prefeitura ainda não se manifestou com relação ao assunto e por isso, não se sabe ainda qual será o novo destino do camelódromo de Piratini, onde alguns comerciantes já estão há mais de 20 anos exercendo a função.

Para Afonso Coelho, proprietário da Banca do Coelho e que há mais de 7 anos está no local, a atual situação preocupa bastante, já que o comércio está um pouco parado atualmente e por isso, a procura reduziu bastante. Com relação ao novo local, Coelho como é popularmente conhecido, manifesta o descaso com relação ao turismo no município e a preocupação da retirada do camelódromo que está situado em um ponto histórico da cidade.
O vice-presidente da Câmara de Vereadores, Alex Matos (PP), diz que é um dever auxiliar o trabalhador, seja ele dos camelôs, ponto de taxi e trailers, pois há mais de 20 anos exercem suas funções nos locais.

Como já havia informado o juiz da Comarca local, Mauro Peil Martins, é necessário que sejam cumpridos dois requisitos, como probabilidade de direito e o perigo de dano ou risco ao patrimônio público. De acordo com o magistrado, está em jogo a fonte de renda de diversas famílias que dependem dos pontos de táxi, bem como do comércio informal para suprir seu sustento.

PROJETO – Os vereadores assinaram um documento que visa criar um ambiente apropriado no local atual, pois segundo eles, a rua tratada como ponto histórico não interfere em nada por conta dos três ítens citados. Com isso, a expectativa é discutir e criar um local comercial, semelhante ao do município de Pelotas.

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