Candiota (foto), assim como Vila Residencial e assentamentos ficaram sem água no período Foto: Letiere Navarrina/Especial TP
O temporal do início da noite da última segunda-feira (11), além de ter destelhado casas no interior e gerado outros prejuízos ainda sendo contabilizados, trouxe em Candiota a consequência de cerca de 24h de desabastecimento de água em alguns locais.
A interrupção de energia ocorrida na noite de segunda e que retornou a acontecer por duas horas na tarde de terça (12) foi a principal causa da falta de água na sede do município, Vila Residencial e assentamentos que possuem água encanada. Contudo, o conhecido sistema frágil de abastecimento de água da cidade é fator também da demora para que todas as economias da cidade voltem a ter o líquido precioso nas torneiras.
Na manhã desta quarta-feira (13), bem cedinho, o vice-prefeito Paulinho Brum gravou um vídeo falando do problema e que a normalidade estava sendo restabelecida. Na oportunidade, o novo chefe do Setor de Saneamento da Prefeitura, Cléber Vieira, explicou que a queda de energia gera a falta de água e a demora se explica para que haja a recomposição do sistema, ou seja, os reservatórios voltarem a se encher. “Quando estávamos quase normalizando, teve outra queda de duas horas na tarde de terça”, explicou, dizendo que a normalidade do sistema foi ajustada por volta das 21h.
Regiões como dos bairros Areal e Viver Melhor, na sede do município, historicamente demoram mais para o retorno pleno, pois possuem redes mais finas e a água custa a chegar pela falta de pressão.
Outra situação verificada e também normal, é que logo após o retorno, devido ao chamado arraste de partículas dentro das tubulações, a água sai numa tonalidade escura. Vídeos com a água turva circularam nas redes sociais.
O vice-prefeito ainda reafirmou o compromisso da atual administração na aquisição de geradores de energia estacionários. “Já estamos orçando, justamente para nestas quedas de energia, possamos equalizar o sistema”, prometeu.
Durante as cerca de 24h sem água, as redes sociais, como sempre acontece, foram palco reclamações e debate político em torno do problema.
