A guerra

A guerra é uma estupidez. Não há como justificar que alguém entrou em guerra contra alguém. Só ocorre a guerra quando dois lados, pautados pela estupidez humana entram em conflito.

Nos últimos dias temos observado os noticiários inundados sobre a guerra em Israel, na Faixa de Gaza e sobrando para algumas periferias.

A Faixa de Gaza é um territoriozinho menor que a metade da área de Hulha Negra, com quase dois milhões de habitantes – a maioria pobres e quase sem infraestrutura para levarem uma vida minimamente digna. É neste pedaço do mundo que se aloja o centro político do Hamas. Israel é o estado poderoso lindeiro e inimigo.

A guerra entre judeus e árabes é daquelas que vem desde sempre. E desde sempre nenhum dos dois tem razão. De um lado está o opressor e de outro o que se sente oprimido.

Desde a criação de Israel, após a Segunda Guerra Mundial, os árabes de todos os países próximos vêm levando uma surra sempre que se metem com Israel. E para os judeus, um judeu vale muito e um árabe não vale nada. Para os árabes é o contrário, quem nada vale é um judeu.

E assim eles convivem, bomba pra cá, bomba pra lá e se morrer um judeu do lado de cá pouco importa quantos morrerão do lado dela, bomba pra lá.

Quem ataca Israel sabe que será assim. Como sempre foi.

Quando um grupo de “terroristas” do Hamas invade e mata em Israel, o terror vai chegar na casa deles. Em larga escala e sem preocupação de poupar civis.

Os outros países do mundo ficarão observando e conversando para tentar encontrar um caminho para a paz.

Yuval Noah Harari, um pensador judeu, já ensinou que o caminho para a paz é os ricos do mundo garantirem aos pobres recursos para que possam viver com dignidade. Os líderes dos países ricos não querem aprender.

Assim, alguns, em nome de muitos, continuarão a jogar bombas por aí. E os muitos que pagarão a conta, bem, … Será vida o que vivem?

 

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

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