Alunos, professores, salas de aulas ocupadas. Desta forma transcorreu a segunda-feira (23), na escola estadual Oito de Agosto, em Candiota. O educandário ainda estava sem aulas, desde o início do ano letivo devido a falta do transporte escolar. O problema ocorreu em virtude de um atraso nos processos. No fim do ano passado, em novembro, a Prefeitura de Candiota rompeu o convênio com o estado devido a déficit de repasses de recursos para o transporte escolar dos alunos da rede estadual. A assinatura de um contrato emergencial com a empresa de Sandro Zanato e Roque Sotili na manhã de sexta-feira (20), em Porto Alegre, resolveu o problema.
De acordo com a diretora da escola, a professora Sandra Müller, já na segunda as aulas iniciaram normalmente, nos turnos da manhã, tarde e noite, para ensino fundamental, médio e Educação para Jovens e Adultos (EJA).
Em contato com o coordenador regional de Educação, José Carlos Nobre, ele declarou que a modalidade realizada, o contrato emergencial, previsto na Lei de Licitações, foi a maneira mais ágil para que não se atrasasse ainda mais o início do ano letivo. Zeca Nobre citou as dificuldades e burocracias no processo, quando foi feito o georreferenciamento com coordenadas de cerca de 500 estudantes que utilizam do transporte, o que resultou em 17 lotes, justificando assim a demora. O coordenador também ressaltou a participação importante do vereador Fabrício Moraes (MDB) no processo, assim como da vereadora Andréia Rangel (MDB) e o restante dos vereadores, que também auxiliaram. “Primamos por proceder da forma mais rápida para que os alunos não fossem mais prejudicados. Pretendíamos começar as aulas na primeira semana de março, mas processos burocráticos não permitiram, mas o calendário escolar será restabelecido e todas as horas/aulas realizadas”, afirma Zeca.
CALENDÁRIO – Questionada pelo TP se já haviam tratativas para a recuperação das aulas, Sandra Müller diz que foram feitas reuniões com a comunidade escolar, bem como expostas algumas questões para a CRE, garantindo autorizações. “Projetamos o calendário para a segunda e ficou acertado que não haverá prolongamento de feriados e férias de julho em número de dias habituais, bem como que haverá a recuperação em mais de dez sábados. Acreditamos que teremos aulas até a primeira quinzena de janeiro”, explica a diretora, mostrando satisfação pela solução da situação na escola.
Notícia atualizada do jornal impresso.