Uma comitiva de Candiota liderada pelo prefeito Luiz Carlos Folador (MDB) esteve reunida na manhã desta sexta-feira (2), com a direção da CGT Eletrosul, na sede da empresa em Florianópolis (SC). A comissão, além de Folador foi formada pelo vice-prefeito Paulinho Brum (PSDB), pelo assessor da Prefeitura, Flávio Sanches; pela vereadora Luana Vais (PT), os vereadores Marcelo Gregório (PSDB) e Léo Lopes (PTB), além dos representantes dos moradores, sindicalista Darlan Oliveira (Vila Residencial) e professor Gerson Goulart (Vila Operária). O assessor do deputado federal gaúcho Ubitaran Sanderson (PSL), Amilton Ferreira, acompanhou a audiência, pois o deputado ajudou na articulação do encontro.
Conforme o prefeito Folador, eles foram recebidos pelo diretor-presidente da Companhia, general da reserva Antonio Krieger, além de uma equipe multidisciplinar. Na oportunidade, foi entregue um dossiê contendo documentações, depoimentos e a história dos imóveis, bem como, pedindo que o processo do leilão seja cancelado e que os 411 imóveis sejam repassados ao município. “Foi uma reunião muito produtiva e em alto nível. Pedimos a doação para a Prefeitura, para que após, de forma legal, possamos doar essas casas aos atuais moradores. Podemos garantir que nenhum morador ficará desamparado”, destacou.
Além da formalização dos pedidos, a comissão também vai atuar politicamente, inclusive, segundo Folador, fazendo o pleito chegar ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
COMUNICADO – Em comunicado enviado à imprensa, a direção da CGT Eletrosul confirmou o encontro com a comitiva candiotense para tratar das questões relacionadas à alienação de imóveis de propriedade da companhia.
Durante a reunião, segundo a nota, foram acolhidas as demandas apresentadas pela comunidade, que serão avaliadas nos próximos dias. Uma equipe multidisciplinar formada por profissionais da CGT Eletrosul ficou responsável pela análise da viabilidade das solicitações e propostas. “É importante esclarecer que a alienação dos imóveis residenciais de propriedade da CGT Eletrosul, localizados na Vila Residencial e na Vila Operária, trata-se de uma medida necessária para a segurança jurídica tanto da companhia como dos atuais ocupantes. Adicionalmente, ressaltamos que a CGT Eletrosul segue aberta ao diálogo com a comunidade e o poder público local visando buscar uma solução para o assunto. Nesse sentido, a empresa se comprometeu a reavaliar a programação do trâmite do leilão enquanto prossegue com as negociações e análises referentes ao tema. Por fim, a CGT Eletrosul informa que está disponível um canal de comunicação para o esclarecimento de dúvidas sobre o processo de leilão: [email protected].