OBRA QUE NÃO SAI DO PAPEL

Comunidade se mobiliza e fará protesto pela ponte do Jaguarão nesta terça-feira

Ponte em madeira apresenta diversos problemas estruturais e está interditada desde novembro de 2020 Foto: Divulgação TP

Com recursos garantidos desde 2013, numa parceria entre a União e o Estado, a construção de uma nova ponte sobre o rio Jaguarão se arrasta entre muitas idas e vindas, teimando em não sair do papel. Desde novembro de 2020, a estrutura, que é de madeira e está bastante comprometida, foi interditada pela Prefeitura de Aceguá em função do iminente risco. O projeto é para uma ponte de concreto.

A ligação fica na divisa entre Candiota, Hulha Negra e Aceguá, mas também tem importância para os municípios de Pedras Altas e Herval. Neste momento, os moradores da região precisam se utilizar de caminhos alternativos e mais longos, especialmente para chegarem até o Hospital da Colônia Nova – estrutura de saúde muito utilizada pelos moradores da zona rural dos municípios.

Licitada desde 2016, a empreiteira ganhadora, pela segunda vez pediu reequilíbrio financeiro, pois os valores iniciais já não cobrem sequer os custos do empreendimento. A última pedida era de elevação de do valor de cerca de R$ 1,9 milhão para pouco mais de R$ 3 milhões. Esta situação que ainda aguarda tramitação burocrática envolve o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Regional (SEAPDR) e o Ministério da Agricultura.

Cansados da espera, a comunidade resolveu se manifestar e marcou, sob a liderança do Fórum de Desenvolvimento Regional, Manejo das Águas e Combate às Estiagens (Fórum das Águas), um protesto para esta terça-feira (14), a partir das  14h, junto à ponte. “Fomos provocados pelas associações, cooperativas e moradores para realizar esta manifestação. Estamos convocando os prefeitos, os vereadores e lideranças para estarem também juntos se manifestando sobre esta situação que se arrasta há nove anos, com dinheiro na conta e que não se resolve”, assinalou o vereador candiotense Guilherme Barão (PDT), que coordena o Fórum das Águas.

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