
Mural com memórias da comunidade foi montado e exposto Foto: Divulgação
Vivências e saberes que fazem história: memórias e patrimônio da Escola Estadual de Ensino Fundamental Seival em Candiota – RS. A partir deste título de seu projeto de mestrado em História pela Universidade Federal de Rio Grande (Furg), Daiana de Moura Etcheverria, residente da comunidade de Seival, realizou a exposição Memórias da Escola Seival no último dia 7 de maio.
A exposição foi uma das etapas finais do projeto de mestrado de Daiana, que com o apoio da direção da escola e da comunidade, resgatou importantes momentos do educandário fundado em 1940. Durante o evento, realizado nas dependências da escola, o público visitante acompanhou uma exposição de fotografias de viagens e festas vivenciados por alunos e professores que fizeram parte da escola, quadro de diretores, fundadores e alunos. Um questionário também foi exposto para que os visitantes respondessem acerca de suas memórias. Além da comunidade, também estiveram presentes alunos da Escola de Educação Infantil Gente Feliz, de Seival, da escola Dario Lassance, localizada na sede do município e autoridades.

Mestranda Daiana Etcheverria junto a alunos da
EMEI Gente Feliz, que foram visitar a exposição
Ao Tribuna do Pampa, Daiana Etcheverria, que é professora na rede municipal em Candiota, disse que o projeto com a exposição, foi um momento de resgatar memórias afetivas. “Conseguimos uma infinidade de fotografias, troféus, livros, e materiais que, por si só, contam a história da escola. São em torno de 500 registros que mostram a vida da Escola Seival e as pessoas que por ela passaram. Também vamos deixar um espaço de recordação para a escola, onde também cada aluno vai tirar uma fotografia, daquelas que se fazia antigamente, onde tínhamos essa cultura da recordação escolar e hoje já se perdeu um pouco”.

Exposição contou com a visita de alunos da própria escola e de educandários externos
Daiana ainda complementa sobre a importância da exposição. “Além do meu projeto, foi uma oportunidade parta que a comunidade conhecesse a escola e sua importância histórica. Lutamos constantemente para que a escola não feche suas portas em razão do pouco número de alunos e mostrar sua ligação com a comunidade é um momento para isso, pois ela faz parte da vida de cada um daqui da comunidade”.
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