O nome da jornalista Roberta Mércio apareceu neste fim de semana como a grande surpresa eleitoral em Bagé. Segundo ela, que conversou com o TP, tudo iniciou com uma publicação num jornal impresso local de que seu nome estava sendo ventilado para uma chapa majoritária pelo Partido Liberal (PL) na maior cidade da região. “Isso me pegou de surpresa e antes de assimilar comecei a receber muitas mensagens de apoio. Daí fui conversar com o prefeito (Divaldo Lara) para entender de que forma o meu nome estava sendo citado para uma possível pré-candidatura a prefeita. Ele disse que meu nome estava sendo mesmo muito ventilado entre os partidos governistas e que eu decidisse. Eu já vinha trabalhando na construção de minha pré-candidatura a vereadora e agora a partir dessa nova realidade, devido a tantos apoios, eu resolvi então deixar meu nome também à disposição, pois como fazemos parte de um governo, de um projeto, precisamos estar preparados para os desafios”, explicou.
A jornalista é um rosto muito conhecido em Bagé e região, pois durante cerca de 20 anos ela foi repórter e também apresentou os jornais da RBS TV em nível regional. Nos últimos tempos, Roberta coordena a comunicação dos governos de Divaldo Lara (PRD) na Prefeitura bageense.
Neste final de semana, num evento político-partidário, Divaldo de fato lançou o nome dela e disse que a jornalista estava pronta para o desafio. Vale lembrar que o PL tem o nome do vereador Michelon Apoitia já como pré-candidato e também se fala do atual vice-prefeito, o médico Mário Mena Kalil – que ainda não se colocou publicamente como um nome para suceder Divaldo. Recentemente, o vereador, ex-secretário de várias pastas nos governos Divaldo e ex-vice-prefeito de Hulha Negra, Ronaldo Hoesel, declinou de sua pré-candidatura pelo PL. “É importante deixar claro que ainda estamos em pré-campanha e meu nome segue como pré-candidata à vereadora, mas também à disposição para majoritária. Essa decisão vai acontecer somente nas convenções em agosto”, disse.
PROJETO
Roberta assinalou ainda ao TP, que a motivação que a levou a aceitar o desafio é a possibilidade de dar continuidade ao projeto. “Esse é um projeto que eu acredito e defendo, mas com o senso crítico do que deve continuar e do que deve melhorar. Estou muito feliz com tanto apoio e agora precisamos esperar as definições das convenções”, apontou.