
Projeto da UTE Ouro Negro está habilitada a participar do certame Foto: Arquivo TP
O desembargador atendeu pedido de liminar da empresa Evolution Power Partners, responsável pela UTE GPE Bahia I, que não foi habilitada no certame, por divergência nas informações sobre a inflexibilidade do projeto. A empresa quer a regularização da informação junto a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O desembargador disse que a determinação permite a todos os postulantes “apresentar ajustes nos cálculos da melhor proposta a ser escolhida”. Ele disse ainda que por se tratarem de térmicas, o adiamento do leilão não levará a prejuízos. Veja a decisão aqui.
Em comunicado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que “o Leilão de Geração 003/2018, que contratará novos empreendimentos de fontes hidrelétrica, eólica e termelétrica, com início de suprimento da eletricidade em 1º de janeiro de 2024, está suspenso temporariamente por conta de uma liminar judicial”.
Segundo a Aneel, as instituições responsáveis pela organização e realização do leilão ainda estão atuando na esfera judicial para garantir a manutenção do certame.
EM BAIXA – O diretor-presidente da Ouro Negro Energia, o ex-prefeito de Pedras Altas, Sílvio Maques Dias Neto, declarou ao TP nesta quinta-feira (30), que a expectativa em relação ao leilão de energia A-6, que aconteceria nesta sexta-feira (31) na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, era baixa. O enredo é o mesmo do último leilão ocorrido em dezembro ano passado, quando o projeto da UTE Ouro Negro, estava habilitado, porém não participou do certame. O fraco desempenho da economia brasileira e a falta de incentivos ao carvão mineral são fatores que pesam.
Mesmo assim, Sílvio disse que ainda ele e os investidores estão avaliando melhor a situação.
PROTESTO – Esta semana, o Greenpeace – grupo ativista ambiental, esteve fazendo um protesto em frente a Usina de Candiota. Na oportunidade, eles fizeram uma espécie de velório do carvão mineral (foto), pedindo sua extinção como fonte de energia até 2030.