SEGURANÇA

Operação efetua prisões em Bagé e Hulha Negra por tráfico de drogas

Além de seis pessoas presas, sendo duas em Hulha Negra, drogas, dinheiro e armas foram apreendidas Foto: Polícia Civil/Especial TP

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) de Bagé, juntamente com as Delegacias da 9ª Região Policial, o efetivo da Operação Hórus, o Setor de Inteligência e a Força Tática da Brigada Militar deflagraram, na manhã desta sexta-feira (17), a ‘Operação Fusion’, que investigou um grupo criminoso responsável pelo trafico de drogas e lavagem de dinheiro na região.

As investigações começaram no final do ano passado, quando um gerente do tráfico foi preso por porte ilegal de arma de fogo no bairro Cohab, em Bagé. Com ele a polícia apreendeu um veículo de alto valor de mercado, comprado com o dinheiro do tráfico de drogas. O carro foi registrado em nome de um laranja e estava sendo levado para o Uruguai após a prisão do criminoso – que tem uma extensa ficha criminal, com seis processos por tráfico de drogas.

Alguns dias depois dessa prisão, a polícia prendeu uma mulher, que passou a atuar como responsável financeira da facção. Com ela foram apreendidos R$ 86 mil em dinheiro, além de cocaína e crack.

Conforme as autoridades policiais, com as prisões foi possível identificar uma grande rede de distribuição de drogas em diversos locais na cidade e em Hulha Negra. “As investigações em Hulha ainda contaram com o trabalho da Polícia Civil de Candiota, que já investigava os suspeitos presos nesta sexta, por torturarem um indivíduo que teve desavenças com esse grupo criminoso” afirmam as autoridades.

Assim, nesta manhã foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e duas ordens de bloqueio de contas bancárias, deferidos pela Justiça local.

Durante as buscas, seis pessoas foram presas – quatro em Bagé e duas na Hulha Negra. Foram apreendidos cerca de 10kg de drogas, três armas de fogo, munições e dinheiro, além de dois veículos e duas motocicletas – todos em nome de terceiros, usados para lavagem de dinheiro.

Após as prisões o indiciados foram recolhidos ao Presídio Regional de Bagé.

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