INFRAESTRUTURA

Presidente do Cideja anuncia para breve retomada da nova ponte do rio Jaguarão

Estrutura na divisa de Candiota, Hulha Negra e Aceguá é muito aguardada pelas comunidades do entorno

Ponte está interditada devido as condições estruturais Foto: Divulgação TP

Com recursos garantidos desde 2013, numa parceria entre a União e o Estado, a construção de uma nova ponte sobre o rio Jaguarão se arrasta entre muitas idas e vindas, teimando em não sair do papel. Desde novembro de 2020, a estrutura, que é de madeira e está bastante comprometida, foi interditada pela Prefeitura de Aceguá em função do iminente risco. O projeto é para uma ponte de concreto.

A ligação fica na divisa entre Candiota, Hulha Negra e Aceguá, mas também tem importância para os municípios de Pedras Altas e Herval. Neste momento, os moradores da região precisam se utilizar de caminhos alternativos e mais longos, especialmente para chegarem até o Hospital da Colônia Nova – estrutura de saúde muito utilizada pelos moradores da zona rural dos municípios.

Folador e Catarina Paladini fizeram uma transmissão ao vivo de Brasília para anunciar a medida Foto: Reprodução TP

Nesta semana, o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, que preside o Consórcio Público Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja), conseguiu, segundo ele, um importante avanço no processo para destravar a construção, que tem uma empresa licitada desde 2016.

Folador explica que em audiência em Brasília, no Ministério da Agricultura, articulada pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB) e com a presença inclusive do secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social e de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos no RS, Catarina Paladini, foi garantido que será possível utilizar os rendimentos bancários do recurso depositado desde 2013. O fato viabiliza a retomada da obra – que chegou a ter início em 2020, mas a empresa estava pedindo o reequilíbrio financeiro em virtude dos constantes aumentos nos insumos como cimento, areia e ferro.

Ainda, Folador explica que o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) deu parecer favorável ao reequilíbrio, elevando o valor de cerca de R$ 1,9 milhão para pouco mais de R$ 3 milhões. O presidente do Cideja informou também que foi fundamental no processo um parecer emitido pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Regional (SEAPDR), quando a secretária Silvana Covatti concordou com o reequilíbrio, enviando a documentação ao Ministério da Agricultura.
Agora, a expectativa, conforme Folador, é de que em poucos dias, cumprindo a questão burocrática, com a atualização na Plataforma+Brasil (antigo Siconv), a obra seja retomada. Ele pretende realizar um ato no local, inclusive convidando os ex-prefeitos que também atuaram desde 2013 neste processo. “Estou muito feliz com este desfecho e espero que logo esta importante obra possa ter início”, comemorou.

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