Para quem vive em cidade grande ou até cidades médias, o convívio com a violência urbana passou a ser uma constante. Contudo, para quem não está acostumado a isso, como é o caso de Candiota, qualquer alteração neste sentido é motivo de muita preocupação na comunidade.
Uma onda de delitos, que envolve pequenos furtos, roubo, coação e tentativas, especialmente nos comércios, está tirando o sono dos empresários, pois mesmo que os valores sejam pequenos ou o prejuízo de menor monta, para o tamanho dos negócios da cidade, isso representa muito.
Como bem aponta o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços (Acisa) de Candiota, Clarque Rostan, em reportagem publicada nesta edição impressa, os comércios enfrentam um momento muito delicado.
A situação é bem difícil após mais de dois anos de pandemia, agora uma guerra internacional, inflação, juros altos, desemprego e diminuição da atividade econômica no Brasil e em especial em Candiota, que ainda enfrenta a crise do carvão mineral, que está sendo atacado como nunca antes na história. Não bastasse tudo isso, a insegurança de fato agora é outro fator que preocupa.
É importante, como em outros episódios, as forças vivas e também as forças de segurança da cidade, unirem esforços para desvendar o quanto antes a autoria desses delitos, a fim de não passar um ar de impunidade e de que a audácia das ações possa aumentar por parte dos amigos do alheio.
* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso
