PANDEMIA

Toque de recolher pode ser alternativa para conter aglomerações em Pinheiro Machado

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A fiscalização segue atuando nos comércios e orientando população em geral Foto: Divulgação TP

Se o término do inverno foi um alento no sentido de diminuir a ocorrência de doenças respiratórias e até mesmo zerar os casos ativos de Covid-19, a aproximação do verão já traz uma preocupação para as autoridades. Essa foi a análise do prefeito Zé Antônio, quando questionado sobre as ações tomadas pela Prefeitura de Pinheiro Machado para conter a disseminação do vírus e a dificuldade em fiscalizar a população para o devido cumprimento dos protocolos sanitários em meio à pandemia.

AGLOMERAÇÕES – No último domingo (18), os termômetros chegaram a marcar 30 graus e o jornal recebeu relatos de grande movimentação ao longo do dia em um dos principais espaços públicos da cidade: a praça Angelino Goulart. “Fizemos uma nova reunião com o titular da Secretaria de Saúde, Thiago Borges, os membros do Comitê Covid e os fiscais que estão atuando durante a pandemia nesta terça-feira (20) para tratar dessas questões. Estamos cientes que a época que se aproxima vai naturalmente fazer com que as pessoas saiam mais de casa e por isso estamos tratando de intensificar cada vez mais a questão da conscientização, das abordagens e se isso não for suficiente poderemos até aderir ao toque de recolher para não perder o controle da situação”, disse o gestor. Conforme frisou, é necessário que em todos os locais os protocolos sanitários sejam cumpridos, principalmente o distanciamento adequado e uso de máscara.

CAMPANHA ELEITORAL – Além disso, a campanha eleitoral também tem movimentado as cidades. Pelas redes sociais, os pinheirenses criticam a necessidade de tantas proibições para o público em geral e, enquanto isso, afirmam que os candidatos estão inclusive realizando visitas domiciliares. “Também pontuamos isso durante a reunião e entendemos que é necessário ser mais firme em relação aos candidatos. Vamos reforçar os pedidos para que se evitem as visitas, que deem realmente prioridade para o contato com os eleitores através das redes sociais”, antecipou. Segundo afirmou o prefeito, as possíveis aglomerações nos diretórios também estão sendo fiscalizadas pelos responsáveis e, diante de uma pandemia, é necessário contar com a conscientização de todos.

ALERTA CONSTANTE – Para a reportagem, o prefeito disse que lamenta os que negam a existência do vírus e teme para uma nova onda de contaminação e/ou ocorrência de novas mortes relacionadas ao coronavírus. Desde o início da pandemia, o município registrou seis óbitos por complicações causadas pela Covid-19. “Noto que é uma minoria que não cumpre os protocolos. Os comércios, por exemplo, estão rigorosamente seguindo os protocolos e também nos ajudando a fiscalizar. Estamos constantemente atentos à situação da região e nossas referências hospitalares; também voltamos à bandeira laranja – que é um sinal de alerta. Não superamos a pandemia, nossas escolas permanecem fechadas pelo menos até o final do ano e as recomendações dos órgãos de Saúde continuam sendo nossa prioridade para preservar a vida e a saúde da população”.

MAIORIA CONSCIENTE – De acordo com Zé Antônio, a atual situação do município é favorável em relação à contenção da contaminação, mas é preciso que as pessoas continuem cumprindo o distanciamento social, fazendo uso de máscara e higienizando as mãos com água e sabão ou álcool em gel. “Adquirimos os totens de álcool em gel para os órgãos públicos e queremos que as pessoas realmente utilizem, cumpram as orientações dos profissionais da Saúde e façam sua parte. Também tem algo que a gente precisa reconhecer: grande parte da população pinheirense está ciente de que a pandemia não acabou, adaptaram sua vida para que continuassem suas atividades cumprindo o distanciamento e fazendo uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e agradeço muito por isso, porque entendo que são essas atitudes conscientes que também nos levaram a baixar os índices de contágio e assim pretendemos seguir para não haver novas contaminações e mortes”, disse.

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