Matriz energética

Na última semana falamos sobre a transição energética, mas não abordamos com detalhes a Matriz Energética.
Energia pode ser obtida a partir da transformação de vários recursos e a utilizamos nas demandadas do nosso dia a dia, como cozinhar, iluminar, locomover, produzir, etc.
As diversas fontes que alimentam as nossas demandadas ganham o nome de Matriz Energética.
O mundo possui uma matriz energética baseada, principalmente, em fontes não renováveis. Nela, o petróleo e seus derivados respondem por 31% de participação, vindo o carvão mineral em segundo com 27%, seguido pelo gás natural com 23%. O restante é composto por energia nuclear, hidráulica, biomassa e outras.
Por certo, o Brasil, a exemplo dos demais países, possui alta dependência do petróleo, o que representa 33%. Contudo, as fontes renováveis já são uma realidade em nosso país, representando 40% (biomassa 19%, hidráulica 13% e outras 8%). Ainda temos o gás natural com 13%, para só então chegarmos no carvão mineral, que representa 5%. As demais fontes são nucleares e outras fontes, fósseis.
Especialmente, no atual cenário mundial que vivemos no campo do fornecimento de energia, o Brasil mostra a importância de fazer bom uso de suas vantagens competitivas na estrutura diversificada de sua matriz energética competitiva.
É importante, então, não confundirmos Matriz Energética com Matriz de Energia Elétrica, pois são fontes diferentes para fins distintos.
Mas, isto será assunto para uma nova conversa.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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