DEFESA

Ao se defender das acusações do MP, Divaldo diz que ele e Bolsonaro são vítimas da mesma perseguição

Segundo a defesa, a abertura de processo em período eleitoral deixa evidente a prática de "lawfare" (uso da Justiça para prejudicar adversários) por parte do Ministério Público

Para Divaldo, desde que ele se tornou uma das principais referências do presidente Bolsonaro em todo o país, por sua atuação frente à pandemia, intensificaram-se os ataques Foto: Divulgação TP

O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, distribuiu agora pouco uma nota à imprensa, se defendendo das acusações feitas pelo Ministério Público, que o denunciou pela prática de rachadinhas (dividir salários de servidores) quando era vereador da cidade (ver matéria aqui). Ele ressalta que esta é mais uma das mais de 70 denúncias que já respondeu e foram arquivadas, em diferentes esferas. “O que prova que é alvo de denuncismo irresponsável e criminoso da esquerda, principalmente em período pré-eleitoral”, assinala.

Conforme a nota, desde que se tornou uma das principais referências do presidente Jair Bolsonaro (PL) em todo o país, por sua atuação frente à pandemia, intensificaram-se os ataques. Portanto Divaldo não se declara surpreso, mas sim preparado para esta e qualquer outra tentativa, que considera eleitoreira, de desqualificar um projeto alinhado com o governo federal. “Basta uma análise rápida para constatar a perseguição e metodologia utilizada pelos adversários: denunciaram Bolsonaro pelas vacinas, denunciaram o prefeito de Bagé por não vacinar os presidiários antes dos cidadãos que estavam nas ruas e trabalhando. Denunciaram Bolsonaro por relação próxima a pastores, denunciaram Divaldo Lara também pelo mesmo motivo. Da mesma forma denunciaram Bolsonaro e seus filhos por prática de rachadinha, e, como todas as outras tentativas foram frustradas e arquivadas, agora surge denúncia de rachadinha. Qual o próximo passo? Certamente promover denúncias infundadas por fakes news e utilização de gabinete do ódio, tal qual como com o presidente”, indica a nota distribuída.

Divaldo destaca que está preparado para qualquer ataque, porque, conforme ele, seu trabalho é alicerçado na verdade e, contra ela, não há o que argumentar.

A defesa dele, representada pelo advogado José Henrique Salim Schmidt, recebe com perplexidade o oferecimento de denúncia sobre fatos ocorridos há 14 anos. Conforme destaca a defesa, “a abertura de processo em período eleitoral deixa evidente a prática de “lawfare” (uso da Justiça para perseguir inimigos políticos) por parte do Ministério Público, com intuito exclusivo de denegrir a imagem do prefeito. A inexistência de tais fatos será devidamente demonstrada judicialmente”, declara.

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