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Audiência pública debate ações e projetos relacionados a causa animal em Candiota

Mesa de autoridades foi composta por vereador, vereadoras e protetoras dos animais Foto: J. André TP

A sede do Sindicato dos Mineiros de Candiota sediou na última quarta-feira (13), uma Audiência Pública para tratar sobre adoção, proteção e castração animal no município. O convite partiu da Câmara de Candiota e contou autoridades e pessoas ligadas a causa animal.

A mesa de trabalhos foi composta pela vereadora de Bagé, Beatriz Souza, Patrícia Coradini, do Núcleo de Proteção Animal de Bagé (NPAB), Daiane Leal, protetora do bairro João Emílio, professora Sandra Torterola, protetora da sede de Candiota, Sandra Camargo, protetora da sede de Candiota, vereadora Hulda Alves, vereadora e presidente da Comissão de Meio Ambiente, Luana Vais, proponente da audiência, vereador e membro da Comissão de Meio Ambiente, Diego Lima e Clarice Brum, representando o Executivo.

Conforme a vereadora Luana Vais, entre os encaminhamentos resultantes da audiência, estão ter alguém específico na vigilância Sanitária para tratar da causa animal, microchipagem dos animais, auxílio no transporte dos animais para as castrações e demais cuidados e criação de um setor na Vigilância que trate especificamente da causa animal. Ainda segundo Vais, uma ata será feita pela comissão para ser entregue ao Executivo Municipal.

Um bom público participou da audiência Foto: J. André TP

Ao TP, Karine Radünz disse ter ficado satisfeita com os resultados da audiência pública. “Avaliação bastante positiva e com participação expressiva da comunidade. Precisamos reconhecer que muito já se avançou, mas é preciso avançar mais”, destacou Kaká.

Ela lembrou que houve um aumento no número de castrações, sendo 60 atualmente e que para todos que tenham interesse, a Lei Municipal nº 1.291, de 20 de dezembro de 2011, dispõe sobre o controle das populações de cães e gatos, bem como sobre a prevenção e controle de zoonoses no Município de Candiota. Ela disse, porém, que nunca foi colocada em prática. “Eram 20 castrações e foram aumentadas para 60. É um fator positivo, mas ainda precisamos aumentar esse número”, frisou.

Kaká também falou das dificuldades com relação ao transporte de animais e denúncias. “Principalmente as pessoas dos assentamentos não tem condições de levar os animais para castrações. Quanto aos maus-tratos, recebemos muitas denúncias de abandonos de animais e se torna um trabalho difícil, pois se castramos um número ‘x’, aparecem três vezes mais animais soltos”, relatou.

FEIRA – Uma Feira de Adoção de Animais está marcada para dia 24 de outubro, na praça Dario Lassance. A ação ocorrerá das 14h às 17h, ocasião em que serão realizados cadastros para castração de animais de população de baixa renda.

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