Editorial – Reitor negro

Pela primeira vez na histó­ria, um negro assumiu um cargo de reitor de uma universidade pública no Rio Grande do Sul. E para a nossa felicidade, foi o professor Roberlaine Ribeiro Jorge, da não menos nossa Universidade Fede­ral do Pampa (Unipampa). Ele foi o mais votado durante a consulta feita junto à comunidade acadê­mica em agosto do ano passado.

O fato, se por um lado de­monstra o quanto ainda temos que avançar em termos de igualdades – racial, social, econômica, enfim, também demonstra que estamos evoluindo. É preciso salientar também o fato do presidente Jair Bolsonaro, neste caso em espe­cífico, ter respeitado a vontade da comunidade acadêmica da Unipampa.

Além de um negro coman­dar uma universidade federal, tam­bém o número de pessoas negras vem aumentando nos bancos das universidades e isso tem muito a ver com a política pública de cotas raciais, que é o mínimo de resgate à dívida histórica que o Brasil tem com esta população que por cer­ca de dois séculos sofreu com a escravidão e até hoje sofre com a discriminação.

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