Renato Machado disse que equipes do governo estão avaliando os prejuízos Foto: Reprodução TP
Se durante a construção do desvio na BR-293 Candiota sofreu com falta de insumos e chegada dos trabalhadores ao serviço, Hulha Negra sentiu forte impacto estrutural. Isso porque todo o tráfego de veículos que antes utilizava a rodovia federal, passou a utilizar a área urbana e estradas do interior do município para chegar ao limite com Candiota e depois novamente acessar a BR-293.
Em entrevista ao jornal, o prefeito Renato Machado, que antes já havia mostrado preocupação com as condições da cidade após a liberação do desvio, falou sobre o período. “Em tese, o Dnit resolveu o problema dele, mas, nos deixa com um prejuízo estrondoso”, afirmou.
Segundo o gestor, a cada dia aumentava nosso prejuízo com a destruição das estradas e dos maquinários. “Foram dias intermináveis com nossa equipe trabalhando até a madrugada com nossos maquinários, auxiliando carros atolados nas estradas. O fluxo de veículo mudou repentinamente e, por onde circulava no máximo 10 caminhões por dia, de uma hora para a outra passou a receber 400 a 500 veículos pesados”, ressaltou.
Questionado sobre como ele vê o município atualmente e se há um plano para a recuperação da cidade, Renato disse que as equipes do governo estão avaliando o tamanho do prejuízo. “Estamos nos reunindo para discutir a forma que iremos avançar no enfrentamento desta crise que se formou durante esse bloqueio na BR-293. Além da destruição de estradas, tivemos prejuízos em parte da pavimentação na sede do município e muitos maquinários precisam de conserto. Estamos calculando, mas adianto que essa conta ficou apenas para o município pagar. Dinheiro que poderia estar sendo investido em mais educação, mais saúde e ações sócias, por exemplo, terá que ser investido para conter esse prejuízo de grande impacto causado em nosso município”.
ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*
