PINHEIRO MACHADO

Funcionalismo decide se segue com ação judicial ou se faz acordo sobre vale-alimentação

Presidente do Simpim, Marcio Garcia, gravou um vídeo falando sobre a pauta e a assembleia Foto: Reprodução TP

De março de 2017 até dezembro de 2020, todos os servidores públicos municipais ativos da Prefeitura de Pinheiro Machado ficaram sem receber o vale-alimentação de R$ 180 mensais. O período também foi marcado por atraso e parcelamentos no pagamento dos salários do funcionalismo, quando o município passou pela maior crise econômica de sua história de quase um século e meio.

O não pagamento gerou uma ação judicial coletiva por parte do Sindicato dos Municipários e Pinheiro Machado (Simpim), que tramita no Fórum local. Segundo o Simpim, a dívida do período, sem juros e correções está em R$ 3.271.080,00.

ACORDO – Com o objetivo de quitar a pendência, mas também de selar um acordo para a retirada da ação judicial, o Executivo, segundo a direção do Sindicato, está propondo o parcelamento do saldo, sem juros e correção, em 82 parcelas de pouco mais de R$ 40 mil mensais cada uma. O valor será rateado entre os funcionários que tem direito a receber do período. Ao todo, seriam quase sete anos de pagamentos mensais, sendo que, conforme o atual presidente do Simpim, Márcio Garcia, o prefeito Ronaldo Madruga promete diminuir o prazo caso o município apresente situação financeira favorável.

Um acordo semelhante, inclusive nos valores, foi tentado pelo então prefeito Zé Antônio em novembro de 2019, porém naquela época não havia o pagamento do mês atual do vale. Os municipários, na ocasião, rejeitaram a proposta e ação judicial teve seguimento. A nova tentativa de acordo agora será avaliada por uma assembleia do Simpim, que está marcada para o próximo dia de 18 julho, com primeira chamada às 18h e segunda às 18h30, tendo por local a Câmara de Vereadores e Vereadoras. “Não vamos fazer juízo de valor, pois é a categoria quem vai decidir se aceita ou não a proposta”, assinalou o presidente da entidade, num vídeo postado nas redes sociais.

Segundo Márcio, todos os servidores podem participar da assembleia com direito a voz e voto.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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