Uma demanda conseguida pela vereadora progressista de Hulha Negra, Elizângela de Quadros Coitinho, a Mana, ao que tudo indica deverá permanecer apenas no papel. A vereadora conseguiu com o diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Rogério Grade, a liberação do Balcão Cidadão para o município.
As unidades oferecem os serviços de intermediação de mão de obra, encaminhamento de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além de orientações sobre o benefício do seguro-desemprego e ações do Programa Gaúcho do Artesanato (PGA). Para ter acesso a serviços de cunho trabalhista, residentes em Hulha Negra precisam se deslocar aos municípios de Bagé ou Candiota para realizar qualquer tipo de procedimento.
Na época de liberação do balcão, lembrou ser um objetivo de mandato em razão das dificuldades enfrentadas pela comunidade ao precisar realizar procedimentos ligados ao Sine e FGTAs. Na época, a vereadora anuncio uma sinalização positiva do prefeito Renato Machado para a implantação do balcão na cidade.
A realidade atual porém é outra. Durante sessão extraordinária na Câmara de Vereadores, Elizângela disse estar decepcionada em razão do Executivo não dar andamento ao processo para a instalação do balcão na cidade. “Nem todos tem a mesma visão que eu quando fui buscar o balcão – que traria benefícios para os trabalhadores, principalmente com a previsão de instalação de novas usinas. Também era um caminho para, posteriormente se conseguir uma extensão do Instituto Geral de Perícias para a confecção de Carteiras de Identidade. Mas isso foi uma visão e um pleito meu, o Executivo não teve o mesmo entendimento ou não se interessou neste trabalho”, explanou a parlamentar.
A reportagem do Tribuna do Pampa procurou o prefeito Renato Machado, que confirmou o cancelamento, de forma do balcão. Ele disse que a decisão foi tomada com base nas prioridades do município. “Teríamos que achar um espaço e dispor de dois funcionários – um de carreira e outro estagiário, mas estamos com dificuldade de pessoal na área da licitação, incompletos na área das compras, falta de profissionais como dentista, então não que não seja importante, mas por questão de prioridades, não sabemos que momento irá se encaixar neste contexto”, explica o prefeito.
