DIA DO SERVIDOR PÚBLICO

Presidente do Senergisul disse que o funcionalismo vive um retrocesso

Darlan Oliveira citou momentos de incerteza Foto: Divulgação TP

Em nome do Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul, Darlan Oliveira afirma que atualmente o funcionário público vive momentos de incerteza. “Com privatização batendo à porta, à luta para manter os direitos de uma categoria e que as perdas não sejam tão bruscas, e o principal, manter a classe unida para um embate justo. O funcionário está se tornando tipo um animal em extinção. Estamos vivendo um desgoverno, onde empresas estatais estão sendo sucateadas, e assim privatizadas. Direitos trabalhistas sendo perdidos, uma crise de retrocesso visível”, disse o sindicalista.

Oliveira ainda destacou ser difícil ver motivos de celebração no dia 28 de outubro. “Devemos sim buscar forças para resgatar esta valorização, desmistificando que os concursados são malandros, mas pensar que são pessoas dedicadas que estudaram e conquistaram a vaga por merecimento”, frisou.

Ele também que a pandemia de Covid-19 originou um novo modelo de luta da categoria. “Com a pandemia, nossa luta também teve que se reinventar, aderir ao mundo digital, promover twitaços, onde mandamos mensagens que nos ajudem na luta, e assim alerte ao povo de tudo que pode acontecer se permitirmos que o patrimônio público seja entregue a iniciativa privada. Estamos inseridos nas redes sociais, divulgando informativos com toda caminhada, mostrando também como o governo tem se portado, e como são as conversas de negociação”, relatou.

Ele trouxe em pauta a questão da privatização. “Estamos em uma luta, onde perdemos algumas batalhas, mas ainda estamos guerreando, pois ainda não fomos privatizados, e como se diz, só acaba quando termina. Não podemos desistir, muitas empresas vivem esse tormento chamado privatização, como a Eletrobrás, Petrobras, CRM e muitas mais, então estamos correndo atrás do prejuízo para reverter decisões políticas e políticos que estão votando sem o menor conhecimento de causa”, concluiu.

* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso

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