SANEAMENTO

Vereador cobra solução definitiva para problema de esgoto em Candiota

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O vereador Fabrício Moraes, o Bibi (MDB), usou seu espaço na tribuna da Câmara na última segunda-feira (1º) para cobrar uma solução definitiva para um problema que, segundo ele, já vem de muitos anos e gestões, que é a chegada de esgoto na barragem que abastece de água bruta à Vila Operária, São Simão, bairro União, João Emílio e posteriormente Seival.

Conforme o parlamentar, este é um problema de saúde pública e que se arrasta. Ele informou que é algo recorrente e agora pouco foi feito um paliativo. “Queremos uma solução definitiva para esta situação, não apenas um tapeio. Não adianta nada termos uma Estação de Tra­tamento de Água (ETA) nova, se a barragem está infectada”, cobrou.

Vereador Fabrício Moraes, o Bibi (MDB) assinala que o problema se arrasta e é feito apenas um ‘tapeio’ Foto: Divulgação TP

O vereador Claudivam Brus­que (PSDB), reforçou o que foi dito por Bibi, dizendo que “com saúde não se brinca”.

CONTRAPONTO Em contato com o secretário de Obras e Serviços Públicos de Candiota, Artemio Parcianello, ele admitiu o problema, explicando que há de fato o transbor­do da rede em dias de muita chuva, sendo que parte do esgoto escorre mesmo para a barragem.

O secretário explica que a origem da situação é que ao longo do tempo foram feitas muitas ligações clandestinas de esgoto cloacal na rede de esgoto pluvial e, por isso, que quando chove não dá vencimento. “Precisamos num futuro fazemos um ajuste ali, seja aumentando a capacidade da rede ou investigan­do e desfazendo todas as ligações clandestinas que existem. Mas no momento, nosso investimento será na automação da ETA, para que ela funcione de forma automática e sem a interferência direta humana na dosagem de produtos – o que tem ocasionado também problemas. No caso do esgoto, temos agido assim que a comunidade nos avisa, ou seja, vamos lá e desentupimos. Vivemos um período de crise e as coisas pre­cisam ser feitas uma coisa de cada vez. Ali não é uma obra simples. Nosso foco agora é a ETA e não existe esta contaminação da água, que é tratada. Fosse assim, a água do Guaíba não serviria para abastecer Porto Alegre. Pedimos, novamente, que a comunidade nos avise assim que perceber o problema para que possamos agir rapidamente com o desentupimento”, afirmou.

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