Falta pouco

Faltam 15 dias para o primeiro turno das eleições deste ano e como todos nós já sabemos um candidato poderá ganhar no primeiro turno para presidente e, se houver, Lula e Bolsonaro estarão no segundo turno. Depois de meses, anos, com a ideia sempre rondando de que poderia haver uma terceira via, esta foi pro brejo. Na minha opinião, faz tempo, como citei em colunas anteriores. Aqui apenas ressalto.
Alguns amigos das onças continuarão na disputa. Ciro faz o jogo que interessa a Bolsonaro como Tebet faz o jogo que interessa a Lula. Eles sabem que são inviáveis. Grave mesmo é ouvir que há no PDT, que é o meu partido, quem sugere que se houver segundo turno a militância deve ser liberada para votar em quem quiser. Isso é grave. No PDT histórico, aquele que teve Leonel Brizola como liderança, não há espaço para apoiar liberais. Já escrevi em outra ocasião, quem vota com a extrema direita tem que sair do PDT. Porém, sei que não será bem assim.
O PDT hoje é uma caricatura do que foi um dia e sai de cada eleição um partido mais nanico do que está. Em breve decidirei se fico para apagar a luz.
Melhor para o Brasil é terminar logo estas eleições presidenciais. Alguns dirão que o segundo turno é só mais uns dias. Parece mesmo, mas considerando tudo que acontece em um país 20 ou 30 dias é muito tempo.
No estado, a eleição está resolvida. Será eleito o que parece ser neste momento o mais qualificado para exercer o cargo e está em primeiro lugar nas pesquisas com alguma folga. Aqui, os líderes da esquerda morreram ou envelheceram e não há quem tenha cacife, no momento, entre os mais jovens, para enfrentar com autoridade de uma trajetória de vida consolidada os candidatos de centro ou direita.
Para o Senado, alguns institutos de pesquisa insistem em afirmar que Mourão disputa com Olívio Dutra; outros, que Ana Amélia disputa a vaga com Olívio Dutra. Eu acredito mais nesta última possibilidade. Na retomada de um debate sobre a legislação trabalhista, seria melhor que tanto para o Senado como para a Câmara dos Deputados fossem eleitos deputados identificados com partidos de esquerda.
Atualmente, os dados de emprego são mascarados por contratos onde as pessoas não trabalham em tempo integral, nem recebem salário-mínimo. Há muito que ser retomado na garantia dos direitos dos mais pobres, dos mais humildes que fazem um país de tantas riquezas ser tão bom para tão poucos que se apropriam desta riqueza.

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