HABITAÇÃO

Em nota, CGT Eletrosul reafirma disposição em negociar na questão dos imóveis

Encontro foi esta manhã na sede da CGT Eletrosul, em Florianópolis Foto: Christian Teixeira/Especial TP

A CGT Eletrosul comunica que, em reunião realizada nesta quinta-feira (26), o presidente Antonio Krieger recebeu representantes da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul para tratar de questões relacionadas ao processo de alienação de imóveis de propriedade da companhia nos municípios de Candiota e de São Jerônimo.

Durante a reunião, na sede da empresa em Florianópolis (SC), foi iniciada a discussão sobre a possibilidade de um acordo extrajudicial para a resolução do impasse. “A viabilidade, a abrangência e os termos da negociação, em fase inicial, ainda serão detalhados por equipe multidisciplinar da CGT Eletrosul e os representantes da Defensoria Pública, que prosseguirão com as tratativas objetivando uma solução mediada”, destaca a nota emitida pela Assessoria de Comunicação da CGT Eletrosul.

Este primeiro encontro entre as duas partes, segundo a empresa, evidencia a postura da CGT Eletrosul em manter o diálogo aberto e os esforços da empresa em buscar uma solução negociada dentro da legalidade. “É importante esclarecer que a alienação dos imóveis residenciais e dos terrenos de propriedade da companhia constitui uma medida necessária para garantir a segurança jurídica tanto da CGT Eletrosul como dos atuais ocupantes”.

Ainda durante o encontro com os representantes da Defensoria Pública, a CGT Eletrosul ressaltou que as ações relacionadas à regularização dos imóveis, originalmente pertencentes a antiga CGTEE, são anteriores ao processo de capitalização da Eletrobras e não possuem qualquer relação com o referido projeto. “Em observância às exigências regulatórias e de órgãos de controle, a CGT Eletrosul reafirma que somente pode dispor de ativos que sejam vinculados ao atendimento de seu objetivo social, ou seja, que visem à execução específica de atividades de geração e transmissão de energia elétrica. Na condição de subsidiária, a CGT Eletrosul segue as diretrizes estabelecidas pela Eletrobras por meio do Plano Diretor de Negócios e Gestão. Em sua versão 2021-2025, uma das iniciativas estratégicas apresentadas no documento diretivo trata da “Desmobilização de Imóveis”. A implementação dessa diretriz ocorre por meio de leilões de imóveis não relacionados diretamente às atividades de geração e transmissão. Entre outros resultados, essa medida proporcionará também a redução dos custos operacionais referentes aos imóveis inservíveis ao objeto da companhia, incluindo o dispêndio histórico e vultoso com os pagamentos de taxas e tributos referentes aos terrenos e residências”, finaliza a nota.

O TP ainda aguarda um posicionamento da Asessessoria de Comunicação da Defensoria Pública do Estado (DPE-RS).

Comentários do Facebook