FUTURO BANCÁRIO

Secretário e vereador licenciado de Candiota é aprovado em concurso do Banrisul

Léo Lopes ficou na sexta posição para as nove vagas disponíveis para o cargo que concorreu

O jovem político buscou segurança profissional, dizendo querer uma vida organizada financeiramente Foto: Divulgação TP

O atual secretário de Assistência e Inclusão Social de Candiota, o vereador licenciado do PTB, Leonardo Lopes, o Léo, está comemorando um feito pessoal importante: ele foi aprovado no concurso público recente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).

O concurso foi realizado no último dia 22 de janeiro e foi considerado o maior da história do banco, tanto em termos de inscritos – foram 113 mil, como de vagas ofertadas – 1.335, sendo 824 vagas imediatas, além das vagas abertas por meio do Plano de Desligamento Voluntário (PDV), para o cargo de Escriturário. A expectativa é de que sejam chamados todos os 1.335 aprovados no concurso.

SEM PRETENSÃO – Ao falar com o TP sobre a proeza, Léo disse que desde os 18 anos – agora está com 30, decidiu estudar para concursos. Ele já tinha passado num concurso local do Programa Primeira Infância (PIM), tendo sido aprovado também em algumas prefeituras, na Brigada Militar e fundações, porém nunca, segundo ele, teve intenção de sair de Candiota e por isso não assumiu, apenas um cargo federal em Rio Grande, que logo desistiu depois de ser chamado pelo então vice-prefeito da época, Gil Deison Pereira, para atuar na Saúde local.

Antes de ser vereador e secretário, além de ter atuado na Secretaria de Saúde, ele também foi conselheiro tutelar.
Sobre o concurso do Banrisul, Léo jura que estava despretensioso e não estudou. “Até porque as atribuições do dia não deixam muito. Mas é uma área que me chama muito a atenção, português e matemática tenho facilidade, aí a parte de economia, conhecimentos bancários, gestão de negócios eu gosto. Fechei 75% da prova sem estudar e estamos aí! Pode dizer que foi sorte, eu acredito que é consequência de um histórico e também da cultura de ler, pesquisar”, assinalou.

Léo passou na sexta colocação de um total de nove vagas para a região no cargo de escriturário. Segundo ele foram mais de 4 mil inscritos para o cargo.

POLÍTICA – Léo passou para uma vaga regional. Ele acredita que agora em março saia a homologação do concurso e ele em seguida seja chamado. Neste sentido, o TP indagou como fica a sua questão política, já que é titular de uma secretaria de governo e possui mandato de vereador.

Ele explicou, como manda a legislação, não é possível acumular dois cargos públicos não eletivos, como por exemplo, a função no Banrsul e de secretário, mesmo que ele seja lotado na agência de Candiota, por exemplo. Já no caso de vereador, a legislação contempla o acúmulo, desde que os horários de atuação sejam compatíveis. “Não impacta em nada a questão política, claro mas terei que sair da Secretaria. Estarei no Banrisul quando chamado e na vereança”, disse, afirmando que, inclusive pretende concorrer em 2024 a reeleição.

CARREIRA – Léo fez questão de frisar que buscava uma segurança profissional, pois a questão política não é uma carreira. “A questão do banco está muito atrelada à segurança que traz para mim. Instituição com bom salário, o maior vale-alimentação do Estado, plano de saúde e previdência privada. Não quero ficar como muitos que passaram pela política e nunca se organizaram”, assinalou.

ORIGINALMENTE ESTE CONTEÚDO FOI PUBLICADO NO JORNAL IMPRESSO*

Comentários do Facebook