Não é de hoje e nem de ontem, que o trevo da Vila Operária, em Candiota, pela BR-293, causa acidentes, feridos e mortos. Também, a comunidade, seja por seus representantes, em manifestações ou pedidos protocolados presencialmente ou on line junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), tem rogado por medidas de segurança.
O local recebeu obras num passado não muito distante, quando a conformação do trevo foi modificada para melhor, contudo não o suficiente para evitar ou atenuar ainda mais os acidentes, que seguiram acontecendo.
O caso da morte do ‘João da Van’, pessoa muito querida em Candiota, tem mobilizado ainda mais as autoridades locais para que alguma coisa seja feita, especialmente para se reduzir a velocidade no trecho. Em tempos passados chegou a ser instalado pequenas lombadas, chamadas de sonorizadores, porém, jamais foram eficientes e com o tempo foram desaparecendo pela sobreposição de camadas de asfalto.
A instalação de um dispositivo que obrigue reduzir a velocidade no sentido Pelotas-Bagé e vice-versa, pouparia, com toda certeza, muitas vidas. Se sabe que a responsabilidade de parar é de que quem vai cruzar a BR, porém, vários fatores influenciam para uma invasão de pista quando outro veículo está nela.
Com a obrigatoriedade de uma redução de velocidade no trecho, não se tem dúvidas que muitas vidas e acidentes com gravidade serão evitados. A proposta de uma mobilização popular no local faz todo sentido e tem o apoio do TP, pois os canais convencionais já parecem ter esgotado.
* Originalmente este conteúdo foi publicado no jornal impresso
